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    Arqueólogos no México encontram vestígios de antiga cidade Maia; veja imagens

    Batizada de Ocomtún, a cidade tem uma área de 50ha e construções com 15m de altura

    Estima-se que a cidade foi habitada entre 250-1000 d.C.
    Estima-se que a cidade foi habitada entre 250-1000 d.C. INAH / Foto Arqueólogo Ivan Ṡprajc

    Luisa Panzacolaboração para a CNN

    São Paulo

    O INAH (Instituto Nacional de Antropologia e História do México) divulgou a descoberta de uma antiga cidade maia em uma floresta na reserva ecológica de Balamkú, localizada na Península de Yucatán.

    A cidade foi batizada de Ocomtún, que significa “coluna de pedra” em iucateque, uma das diversas línguas faladas pelos Maias. O nome foi dado devido às colunas cilíndricas encontradas no local.

    Foram encontradas diversas colunas de pedra cilíndricas, dando origem ao nome Ocomtún / Arqueólogo Ivan Ṡprajc/INAH

    A civilização Maia teve início em 2000 a.C. e viveu na região do sul do México e América Central. Possuíam conhecimentos avançados em arquitetura, matemática e astronomia. Apesar de serem conhecidos por um só nome, organizavam-se em diferentes grupos e cidades.

    Ivan Ṡprajc, arqueólogo que liderou a expedição responsável pela descoberta, acredita que Ocomtún tenha sido uma importante cidade para região. Estima-se que foi habitada durante o chamado período clássico, de 250 a 1000 d.C. Contudo, somente após o estudo e análise dos materiais encontrados, será possível determinar de fato tais informações.

    Ṡprajc conta que a cidade era composta por diferentes regiões com praças, pontes, edifícios imponentes e estruturas piramidais com mais de 15 metros de altura. No local mais alto do terreno, foram encontradas construções com 80 metros de largura e 10 metros de altura, além de uma pirâmide que atinge uma altura de 25 metros. Toda a cidade estende-se por uma área de 50 hectares.

    Em março, a Universidade de Houston mapeou toda a região com uma varredura a laser aérea. As imagens foram analisadas por uma equipe especializada, o que ajudou muito a localizar as ruínas maias, de acordo com o líder da expedição. O trabalho realizado na área também é resultado de um projeto do INAH e da Secretaria de Cultura do México para expandir as pesquisas arqueológicas envolvendo a civilização Maia.