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    Após lama, cobras e cancelamento, organização do REP Festival pode ser multada em R$ 12 milhões

    Festival de rap, que aconteceu em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, cancelou todas as atrações do último domingo (12) depois de um sábado (11) marcado por falhas de estrutura e muitas reclamações nas redes sociais

    Após lama, cobras e cancelamento, organização do Rep Festival pode ser multada em R$ 12 milhões
    Após lama, cobras e cancelamento, organização do Rep Festival pode ser multada em R$ 12 milhões Reprodução / Redes Sociais

    Léo LopesBeatriz Gabrieleda CNN

    em São Paulo

    O Procon-RJ informou que os organizadores do REP Festival podem ser multados em até R$ 12 milhões.

    O festival de rap, que aconteceu em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, cancelou todas as atrações do último domingo (12) depois de um sábado (11) marcado por falhas de estrutura, lama, sapos e cobras no meio do público e muitas reclamações nas redes sociais.

    Após lama, cobras e cancelamento, organização do Rep Festival pode ser multada em R$ 12 milhões
    Após lama, cobras e cancelamento, organização do Rep Festival pode ser multada em R$ 12 milhões / Reprodução / Redes Sociais

    Questionado pela CNN, o Procon-RJ afirmou que, conforme o Código de Defesa do Consumidor (CDC), “as multas por infração às normas de proteção e defesa do consumidor serão calculadas de acordo com a gravidade da infração, o porte econômico do fornecedor e a vantagem auferida”.

    “A depender desses critérios, ela [a multa] pode chegar a R$ 12 milhões”, concluiu o Procon-RJ.

    O evento, que se autointitula “o maior festival de rap do Brasil”, estava previsto para apresentar mais de 100 atrações, com três palcos de programação simultânea e mais de 30 horas de show em uma fazenda de 240 mil m², que ganhou o nome de “Cidade do Rap”.

    Entre as atrações estavam alguns dos artistas mais escutados no país atualmente, como Matuê, L7nnon, Filipe Ret, MC Poze do Rodo, Djonga, Xamã, Baco Exu do Blues, Racionais MC’s, Emicida, Don L e Ludmilla.

    Após lama, cobras e cancelamento, organização do Rep Festival pode ser multada em R$ 12 milhões
    Após lama, cobras e cancelamento, organização do Rep Festival pode ser multada em R$ 12 milhões / Reprodução / Redes Sociais

    O local do festival foi alterado a 10 dias da abertura, sendo transferido da Barra da Tijuca, onde aconteceria no Parque Olímpico (mesmo local do Rock in Rio), para Guaratiba.

    Com o impacto das fortes chuvas que atingiram a capital fluminense – em questão de horas, choveu o esperado para todo mês de fevereiro –, quando o festival abriu as portas no último sábado (11), começaram a surgir nas redes sociais os relatos das condições precárias do REP Festival.

    Atrasos nos shows, estruturas sendo montadas com o público já circulando, grandes áreas alagadas e com lama são algumas das primeiras reclamações que surgiram.

    Conforme o dia avançou, e a chuva voltou a cair, os problemas relatados se aprofundaram e outros começaram a surgir.

    O artista MC Maneirinho, por exemplo, precisou parar o show porque tinha uma cobra no meio do público. Ele também relatou que tomava muitos choques por usar o microfone na chuva.

    Pelas redes sociais, foram feitos outros relatos de cobras encontradas pelo terreno do festival.

    Após a grande repercussão das condições, a organização do REP Festival foi às redes para anunciar, em nota oficial, o cancelamento do domingo do evento.

    “A produção do REP Festival informa que devido aos danos causados à estrutura do evento pelas fortes chuvas que acometeram o Rio de Janeiro nos últimos dois dias, o segundo dia do festival será cancelado”, escreveu o comunicado.

    “A decisão da organização se dá pensando na segurança e mobilidade do público, dos artistas e da equipe técnica e operacional”, acrescentou.

    CNN entrou em contato com a organização do festival para comentar a possível multa do Procon, mas os organizadores optaram por não se manifestar neste momento.