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    Análise: marcado pela representatividade, Oscar deste ano já fez história

    Mulheres, negros e asiáticos ganharam destaque e concorrem nas principais categorias da edição de 2021

    Viola Davis em "A Voz Suprema do Blues"
    Viola Davis em "A Voz Suprema do Blues" Foto: Divulgação

    Lisa Respers France, da CNN

    Mesmo antes de os envelopes serem abertos, a 93ª edição do Oscar já deixou sua marca com algumas estreias históricas. A cerimônia é neste domingo (25), mas estes fatos explicam por que ela pode ser comemorada desde agora: 

    Mulheres na direção

    Há muitos anos ninguém do sexo feminino concorria ao troféu de melhor direção. Desde que o Oscar foi criado, em 1929, apenas cinco mulheres foram indicadas nessa categoria. Neste ano, a lista ganha mais duas representantes. 

    Uma delas é Chloé Zhao, que ganhou o Globo de Ouro de melhor direção em março, concorre pela direção em “Nomadland”, também indicado para melhor filme.

    A outra é Emerald Fennell, candidata com o longa Promising Young Woman, ou Bela Vingança. 

    Além disso, neste ano, 70 mulheres receberam um total de 76 indicações, de acordo com a Academia, um recorde para uma única edição.

    Equipe de produção 100% negra

    Pela primeira vez, uma das produções na disputa de melhor filme tem uma equipe de produção totalmente composta por pessoas negras. “Judas e o Messias Negro”, dirigido por Shaka King, gira em torno da verdadeira história do líder dos Panteras Negras, Fred Hampton (interpretado por Daniel Kaluuya), e William O’Neal (interpretado por LaKeith Stanfield), o homem que se infiltrou na organização política a mando do governo dos Estados Unidos.

    Kaluuya e Stanfield foram indicados para melhor ator coadjuvante, junto com outro homem negro, Leslie Odom Jr., por seu papel em “Uma noite em Miami”.

    Representação asiática

    Além da diretora Chloé Zhao, outros asiáticos também se destacam no Oscar 2021.

    Steven Yeun, um ator norte-americano nascido na Coreia do Sul, é o primeiro homem de ascendência asiática a competir na categoria de melhor ator por seu trabalho em “Minari”, que também é candidato a melhor filme.

    Yuh-jung Youn, que também atua no longa, é a primeira mulher coreana indicada como melhor atriz coadjuvante.

    Viola Davis

    Com sua indicação na categoria de melhor atriz pela atuação em “A Voz Suprema do Blues”, Viola Davis se tornou a atriz negra mais indicada ao Oscar de todos os tempos, com quatro indicações durante a carreira.

    Bom momento para atores muçulmanos

    Riz Ahmed é o primeiro ator muçulmano a ser indicado como melhor ator por sua atuação em “O Som do Silêncio”.

    Mahershala Ali foi o primeiro ator muçulmano a vencer na categoria de ator coadjuvante por “Moonlight” em 2017 e “Green Book” em 2019.

    Anthony Hopkins

    Aos 83, ele é o candidato a melhor ator mais velho de todos os tempos, um título que Richard Farnsworth já havia conquistado quando foi indicado aos 79 anos por “Uma História Real” há mais de 20 anos.

    Texto traduzido, clique aqui para ler o original