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    Além de “Brás Cubas”: conheça outros livros de Machado de Assis

    Autor carioca viralizou nos EUA na semana passada após uma influenciadora norte-americana elogiar "Memórias Póstumas de Brás Cubas"

    Machado de Assis é autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", que viralizou recentemente no TikTok
    Machado de Assis é autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", que viralizou recentemente no TikTok Wikipedia Commons

    Flávio Ismerimda CNN

    São Paulo

    Machado de Assis viralizou nos Estados Unidos na semana passada graças a uma influenciadora do TikTok que se encantou com “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e compartilhou seu relato na rede social.

    As buscas pelo livro brasileiro lançado em 1881 dispararam nos Estados Unidos, conforme mostra um levantamento feito pela CNN na ferramenta Google Trends. Além disso, ficou no topo dos mais vendidos da Amazon na categoria “Literatura Caribenha e Latino-Americana”.

    No Brasi, “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é tido como um dos principais clássicos da nossa literatura e marco inaugural do Realismo, escola literária que levou o romance para o campo da observação e usava dos livros para denunciar as mazelas.

    Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras, também ficou marcado por outros livros, assim como seus contos, peças de teatro e poemas. Quer conhecer mais do autor? A CNN apresenta abaixo cinco livro para quem quer ir além de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”.

    “Dom Casmurro”

    Publicado em 1899, o romance é um dos mais conhecidos de Machado de Assis tem como narrador Bentinho, que dedica a história para contar sua vida com Capitu. A marca do enredo fica no dilema: Capitu traiu Bentinho? Como a história não amarra de forma definitiva a questão, a dúvida gera discussões e mantém viva a obra até hoje.

    “Dom Casmurro” foi adaptado por o cinema em “Capitu”(1968), que teve roteiro de Lygia Fagundes Telles, e “Dom”, de 2003. Na televisão, a série “Capitu” marcou o centenário da morte de Machado de Assis em 2008 e contava com Eliane Giardini, Maria Fernanda Cândido e Michel Melamed no elenco.

    “Quincas Borba”

    De 1892, a obra é narrada em terceira pessoa e conta a história de Rubião, um rapaz que vira discípulo do filósofo Quincas Borba e acaba herdando a fortuna do seu mentor. Após ficar rico, ele viaja para a Corte, no Rio de Janeiro, e conhece dois amigos parasitas que vivem do seu dinheiro. O livro narra as aventuras do trio.

    “Esaú e Jacó”

    Obra de 1904, Esaú e Jacó se inspira em uma passagem de Gênesis, da Bíblia, para retratar dois irmãos gêmeos que são completamente diferentes em tudo e se apaixonam pela mesma mulher. O romance tem como pano de fundo o momento socioeconômico atravessado pelo Brasil, reflete sobre a Proclamação da República e expõe monarquistas e republicanos em lados opostos, personificados nas figuras dos irmãos Pedro e Paulo.

    “Helena”

    Exemplar da primeira fase de Machado de Assis, “Helena” foi publicado em 1876 e chocou a sociedade da época por expor um incesto. A protagonista, que era pobre, descobre que era filho do conselheiro Vale, herda uma fortuna e vai morar na casa dele com seu meio-irmão Estácio, filho legítimo.

    “Memorial de Aires”

    O último livro de Machado de Assis, de 1908, se dedica a reunir histórias e vivências de Conselheiro Aires, uma figura presente em muitas de suas obras. A crítica aponta o teor autobiográfico do livro, defendendo que Machado seria Aires e sua esposa, Carolina Augusta Xavier de Novais, estaria retratada na figura de D. Carmo.

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