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    TSE trabalha para que eleições demonstrem que o Brasil é modelo para democracias, diz Cármen Lúcia

    Corte Eleitoral realizou sessão de abertura do semestre e retomada de julgamentos após o recesso

    Emilly Behnkeda CNN Brasília

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (1°) que o órgão atua para que o Brasil tenha eleições municipais seguras e demonstre que é “modelo para todas as democracias de todo o mundo”.

    A ministra conduziu a sessão de abertura dos trabalhos da Corte Eleitoral no segundo semestre. O Tribunal esteve de recesso de 2 a 31 de julho.

    “Dou início a este segundo semestre certa de que será um período de muito trabalho – como é próprio das eleições municipais todas as vezes que ocorrem –, mas também um trabalho feito para o fortalecimento da democracia brasileira para as melhores condições de cidadania exercida plenamente como se tem ao chegar à urna e ter o resultado das eleições”, disse.

    A ministra declarou que o TSE já adotou todas as providências, conforme o cronograma eleitoral, para que o país tenha uma eleição “democrática, segura, com urnas auditadas, com segurança absoluta para os editores exercerem livremente o direito de voto”.

    Cármen Lúcia mencionou ainda que faltam 65 dias para o pleito, marcado para 6 de outubro, e que as eleições serão o maior foco do TSE no segundo semestre.

    “Muito obrigada a todos por estarem aqui presentes e por continuarem trabalhando juntos, como temos trabalhado, para que a gente tenha então este pleito eleitoral como mais um que o Brasil demonstra ser modelo para todas as democracias de todo o mundo”, disse.

    Presente na sessão, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que a maior garantia para a realização de eleições “justas e transparentes” está na atuação do TSE.

    Os trabalhos do TSE foram retomados em meio às repercussões internacionais das eleições na Venezuela. Nicolás Maduro foi declarado reeleito com 51,2% dos votos, mas o resultado é contestado pela oposição venezuelana.

    O governo brasileiro ainda não se posicionou oficialmente sobre reconhecer ou não a vitória de Maduro, mas cobrou mais transparência no processo eleitoral com a apresentação das atas eleitorais.

    Dias antes das eleições na Venezuela, o TSE desistiu de enviar observadores para o processo eleitoral no país vizinho. A medida foi tomada depois que Maduro afirmou que as urnas brasileiras não são auditadas.

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