Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Saiba qual foi a avaliação das candidaturas sobre o 1º debate na TV em SP

    Interlocutores das campanhas avaliaram como “sem surpresas” o primeiro embate oficial dos candidatos à Prefeitura de São Paulo

    Stêvão Limanada CNN

    “Um debate sem surpresas”, essa foi a avaliação geral dos interlocutores das campanhas eleitorais dos cinco candidatos à Prefeitura de São Paulo que estiveram presentes na Band, no primeiro debate televisivo do pleito eleitoral municipal de 2024.

    Os candidatos responderam a perguntas de jornalistas, além de terem partido para o confronto direto com tema livre em dois blocos.

    Os assuntos também eram monitorados por meio da repercussão dos eleitores nas redes sociais e no Google, fato que também pautou algumas discussões no palco.

    Ricardo Nunes

    Para interlocutores, Nunes teve um papel equilibrado durante todo o debate e conseguiu sair bem de perguntas difíceis e de possíveis “pegadinhas” que eram indicadas pelos adversários.

    Nas últimas semanas, Nunes recebeu reforço no “núcleo da campanha”, principalmente para a parte comunicacional do atual prefeito de São Paulo.

    As mudanças, de acordo com apoiadores, foram fundamentais para uma postura serena, apaziguadora, que conseguisse fugir dos ataques para “propor a discussão da cidade”.

    Guilherme Boulos

    No lado de fora do estúdio, apoiadores de Boulos comemoram intensamente as respostas que o candidato do PSOL dava aos seus opositores.

    Na avaliação de fontes próximas à campanha, Boulos exerceu a sua “vantagem” de já ter participado de debates, diferente dos outros candidatos que estrearam.

    Além disso, acreditam que Boulos conseguiu responder às perguntas e realizar os ataques quando necessário, também tendo o êxito de se esquivar de assuntos mais sensíveis como a pauta de costumes e o possível apoio à Venezuela e à Nicarágua.

    Durante pergunta ao prefeito Ricardo Nunes sobre possíveis escândalos de corrupção em licitações de obras públicas, o tema ganhou grande repercussão nas redes sociais de acordo com as métricas obtidas pela campanha.

    José Luiz Datena

    Para correligionários do PSDB, Datena se preparou para o debate e conseguiu ter “mais propostas” do que nas entrevistas em que compareceu anteriormente.

    Além disso, o candidato tentou frisar a nova “roupagem” dos tucanos que é possuir candidaturas fora da polarização Lula e Bolsonaro, em busca da independência política.

    O movimento deve ser seguido pelos demais candidatos da sigla em todo o Brasil e também foi defendido pelo governador Eduardo Leite em entrevista à CNN no último dia 2.

    Após o debate, Datena conversou com jornalistas e disse que “precisa pegar traquejo em debates” e que “poderia ter sido melhor, pois comunicar é uma coisa, debater é outra”.

    Tabata Amaral

    Já era aguardado que Tabata fosse a última a ser questionada e que ficasse fora do embate direto entre os candidatos Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal.

    Pessoas próximas à campanha afirmam que a estratégia utilizada foi fundamental, principalmente para “desestabilizar” o candidato do PRTB.

    Durante o primeiro bloco, Tabata perguntou a Marçal se ele “conhecia a Operação Água Branca”, fato que, segundo ela, seria essencial para governar São Paulo. Após isso, Marçal realizou ataques à candidata e até a chamou de “adolescente”.

    O projeto se refere a uma proposta do ex-prefeito Paulo Maluf (PPR) que em 1995 tentou buscar recursos para efetivar projetos de infraestrutura da cidade por meio de parcerias público privadas.

    Pablo Marçal

    Para interlocutores do PRTB, a postura agressiva de Marçal é algo que faz parte do próprio candidato e que representa quem ele é.

    Além disso, a campanha ressalta que mesmo com a chegada de um coordenador estratégico para a campanha, ele “continuará sendo ele mesmo”.

    Em uma segunda entrevista com jornalistas, Marçal chegou a ser questionado sobre a postura durante o debate e se estaria “nervoso” ao não conseguir responder Tabata Amaral sobre a Operação Água Branca e ter chamado a candidato de “adolescente”.

    O candidato respondeu que “até hoje ela não sofreu pressão na vida”. Ao ouvir gritos de “machista”, respondeu “aqui todo mundo é macho atrás das câmeras, mostra tua cara aqui”.

    Tópicos