Saiba como foi o debate entre Sebastião Melo e Maria do Rosário a 5 dias do segundo turno
Candidatos disputam a Prefeitura de Porto Alegre e chegaram a discutir temas novos no encontro da TV Record
A cinco dias do segundo turno, os candidato a prefeito de Porto Alegre protagonizaram um debate em clima tenso, alternando ataques diretos e propostas.
Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT) estiveram frente a frente na noite desta terça-feira (22) no encontro promovido pela TV Record.
Confira quais foram os temas debatidos:
Saúde
Rosário criticou a gestão de Melo, dizendo que porto-alegrenses enfrentam filas para atendimento. “Precisamos reabrir unidades de saúde e garantir que os recursos federais cheguem à população”, disse ela.
Melo, por sua vez, defendeu seu trabalho, mencionando o aumento no atendimento, especialmente para crianças com espectro autista.
Enchentes
Melo afirmou que a cidade criou um centro de recuperação de cheias com um investimento significativo, enquanto Rosário criticou a falta de proteção nas áreas afetadas, mencionando que as casas de bomba não estavam operando adequadamente.
Educação
Rosário questionou as promessas de Melo sobre zerar a fila das creches, argumentando que muitas crianças ainda estão fora. “Você prometeu, mas o que aconteceu com as outras?”, indagou. Melo respondeu que nomeou 1.600 professores e está reformando escolas, mas reconheceu que o desempenho do IDEB é um desafio histórico.
Segurança
Melo ressaltou a importância de uma cidade bem iluminada e cuidada, destacando investimentos em tecnologia para melhorar a segurança.
Rosário propôs a criação de um “território escolar seguro”, com maior presença da Guarda Municipal. “É fundamental proteger nossas crianças, não só na escola, mas também no entorno”, afirmou.
Cultura
O tema foi novo em debates em Porto Alegre. Melo trouxe à tona o apoio ao Carnaval e iniciativas no hip hop, enfatizando que sua gestão tem investido nessas áreas.
Rosário, uma das autoras da Lei Paulo Gustavo, comprometeu-se a reabrir espaços culturais e a assegurar que os recursos cheguem aos artistas. “A cultura deve ser acessível a todos”, defendeu.
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