Quem é Guilherme Boulos, que disputa o segundo turno em São Paulo
Candidato do PSOL recebeu 29,07% dos votos no primeiro turno, e enfrenta Ricardo Nunes (MDB) no dia 27 de outubro
O primeiro turno das eleições municipais de 2024 foi realizado neste domingo (6). Ao fim da apuração das urnas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi revelado que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) registrou 1.776.127 votos, ou 29,07% do total.
Com o resultado, Boulos vai disputar o segundo turno com o atual prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB).
A CNN mostra, a seguir, informações sobre Guilherme Boulos – você também pode consultar as principais propostas do candidato. Confira:
Nome completo
Guilherme Castro Boulos.
Data de nascimento
19/06/1982 (42 anos).
Profissão
Professor e deputado federal (2022–2026).
Já foi eleito anteriormente?
Eleito deputado federal por São Paulo em 2022.
Filiado a qual partido?
Boulos é filiado ao PSOL desde 2018.
Quais partidos apoiam a candidatura?
Até o primeiro turno, PDT, PT, PCdoB, PV, Rede, PMB e PCB anunciaram apoio à candidatura.
Após o fim da apuração no domingo, Tabata Amaral, que foi candidata pelo PSB, também declarou apoio a Boulos no segundo turno.
Quem é o candidato a vice em sua chapa?
A candidata a vice em sua chapa é a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT).
Por que quer ser prefeito de São Paulo?
À CNN, Guilherme Boulos afirma que quer ser prefeito da capital porque “é a cidade onde nasci, cresci, moro e crio minhas filhas”.
“Tenho orgulho de ser paulistano. Mas, São Paulo, hoje, está muito longe de cumprir seu potencial. Pelo contrário. É a cidade mais rica da América Latina, mas tem mais de 70 mil pessoas em situação de rua. É a maior cidade do hemisfério sul, mas trata seus cidadãos de maneira absolutamente desigual: a expectativa de vida de quem nasce em Cidade Tiradentes é 20 anos menor do que a de quem nasce nos Jardins. É o centro econômico do Brasil, mas perde seus jovens diariamente para o crime por falta de oportunidades.
Uma cidade sem rumo nem projeto – e pior: que corre o risco de ficar refém do bolsonarismo, do negacionismo, das milícias. Isso não está certo. São Paulo tem de estar à altura da sua própria grandeza. Ser uma cidade mais humana, acolhedora, inovadora. Que cuide das pessoas. Que pense o futuro de maneira sustentável. Que tenha projeto para seus principais problemas.
Essa é a São Paulo que os paulistanos querem – os paulistanos querem mudança. E é para isso que eu quero ser prefeito de São Paulo: para trazer soluções que mudem a maneira como a cidade está hoje e melhorem a vida das pessoas”.
40% dos eleitores não se identificam nem com direita nem com esquerda