Quem desrespeitar lei poderá ser cassado, diz presidente do TRE-SP sobre laudo divulgado por Marçal

O presidente do Tribunal Regional eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Silmar Fernandes, afirmou que qualquer candidato que cometer atos ilícitos será punido.

A declaração foi feita após jornalistas questionarem sobre o caso envolvendo o candidato Pablo Marçal (PRTB), que teve as contas nas redes sociais suspensas a partir de uma notícia-crime apresentada pelo candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.

“Se cometeu um ilícito, vai responder. Havendo irregularidade, qualquer um pode ser cassado entre o primeiro e o segundo turno. Pode ser depois do segundo turno e pode ser depois do diploma. Quem desrespeita a legislação, tem punição. Ela pode demorar, mas chega”, disse.

No sábado (5), Marçal divulgou em sua conta um receituário médico em que era dito que Boulos, no dia 19 de janeiro de 2021, teria sido atendido em uma clínica médica com “quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório e ideias homicidas”.

Fernandes também fez um balanço da votação e disse que tudo ocorreu bem e que não houve ocorrências graves.

Segundo o último balanço divulgado pelo TRE-SP, apenas 0,58% das urnas foram substituídas no estado, o equivalente a 595 unidades dentre as 103.021. Na capital paulista, o número de substituições foi de 152 urnas (0,57%).

Segundo o desembargador, a expectativa é de que os primeiros resultados parciais da disputa na capital saiam por volta de 20h30 e 21h deste domingo.