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    PT abre caminho para abastecer caixa de Boulos, que pede R$ 30 milhões ao partido

    Executiva nacional do partido aprovou resolução em que autoriza repasse do fundo eleitoral a candidatos a vice em cidades com mais de 100 mil habitantes

    Clarissa OliveiraPedro Venceslauda CNN São Paulo

    A Executiva Nacional do PT divulgou nesta terça-feira (16) uma resolução em que abre caminho para resolver o imbróglio sobre o repasse de recursos para a campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.

    Interlocutores do candidato apoiado por Lula pediram ao PT R$ 30 milhões para a campanha, mas há resistências entre petistas em relação ao valor, considerado muito alto.

    Coordenadores da campanha do deputado admitiram à CNN, sob reserva, que há bastante gordura no pedido. O mais provável, avaliam, é que o valor do repasse petista seja menor.

    O teto na eleição na capital neste ano é de R$ 70 milhões. O PSOL não revelou ainda quanto vai direcionar para Boulos.

    O documento dp PT, que estabelece vários critérios para a distribuição das verbas do fundo eleitoral, determina que as campanhas de partidos aliados poderão receber dinheiro do partido, desde que o vice seja do PT e que a disputa se dê em cidades com mais de 100 mil habitantes.

    O PT, por uma regra aprovada anteriormente, não repassa dinheiro do fundo a campanhas que apoia.

    Mas, por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o partido se mobilizou para abastecer o caixa de Boulos na disputa pela prefeitura paulistana.

    A proposta, no entanto, enfrentava resistência de setores da legenda que querem a reserva dos recursos do fundo eleitoral para candidaturas próprias.

    Para resolver o impasse sem criar uma enxurrada de pedidos de dinheiro, o PT restringiu os repasses aos candidatos a vice nas grandes cidades e condicionou a liberação das verbas ao aval da Executiva Nacional.

    Assim, o fato de Marta Suplicy (PT) ser vice de Boulos tornou-se determinante para a liberação dos recursos.

    “As candidaturas a vice-prefeito/a nos municípios com mais de 100 mil eleitores poderão receber recursos do FEFC mediante deliberação da Comissão Executiva Nacional”, diz o texto.

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