Nunes quer eleitores de Marçal, mas sem ele no palanque

O atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), afirmou, na segunda-feira (7), que precisará dos eleitores de Pablo Marçal (PRTB) no segundo turno da disputa, mas que não aceitará o adversário em seu palanque.

“Não vou procurar [o Marçal]”, respondeu Nunes ao ser questionado por jornalistas sobre eventual apoio do ex-rival na disputa. “Se for procurado, eu vou dizer a ele que espero que ele tenha aprendido com os erros e que ele possa fazer uma boa reflexão de tudo aquilo que ele cometeu de erro e que ele siga o caminho dele e eu sigo o meu”, completou.

“No meu palanque, não”, reiterou o prefeito.

Ainda no domingo (6), após a apuração dos votos, Marçal pontuou que seu apoio a Nunes dependeria de o emedebista incorporar algumas de suas propostas à campanha.

Questionado sobre uma possível conversa com o ex-adversário sobre isso, o atual prefeito disse que não quer dialogar com Marçal.

“Não, não quero conversar. Eu preciso dos eleitores do Pablo Marçal. Eu preciso que os eleitores do Pablo Marçal entendam que estamos em uma batalha contra a extrema esquerda. É um eleitor de direita. O meu campo representa o centro e a direita. As questões que o Pablo Marçal coloca, eu já estou fazendo”, afirmou.

Segundo turno

Ricardo Nunes, do MDB, e Guilherme Boulos, do PSOL, vão disputar o segundo turno na corrida pela Prefeitura de São Paulo. Os dois foram os mais votados na eleição de domingo (6). O emedebista teve 29,48% dos votos válidos (1.801.139) e o psolista 29,48% (1.776.127).

Pablo Marçal terminou a disputa em terceiro lugar, com 28,07% dos votos válidos (1.719.274).

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