MJ e PRF afirmam que dia de eleição teve ‘cenário de normalidade’ pelo país
Polícia Rodoviária Federal informou que não houve bloqueios em rodovias relacionados ao pleito, nem qualquer interrupção que prejudicasse
Representantes do Ministério da Justiça e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmaram, no final da tarde deste domingo (6), que o dia de eleições municipais foi de “normalidade” pelo país, sem destaques de crimes eleitorais graves.
O diretor-executivo da PRF, Alberto Raposo, disse não ter havido bloqueios de rodovias relacionados ao pleito, por exemplo. As ocorrências registradas foram causadas por acidentes de trânsito rotineiros e não chegaram a prejudicar eleitores.
“Cenário de normalidade. Consideramos que, por parte da PRF, foi um sucesso a operação das eleições”, declarou. “Não tivemos nada significativo do ponto de vista de criminalidade voltada para a interrupção de rodovias.”
Ele informou que cerca de seis crimes eleitorais foram registrados pela PRF. Mas não houve ocorrência voltada para o transporte ilegal de eleitores, acrescentou.
O diretor de operações integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Rodney Silva, afirmou que as eleições “foram muito tranquilas, a despeito de algumas ocorrências pontuais” envolvendo compra de votos e boca de urna.
Ele citou uma tentativa de homicídio contra um candidato a vereador no interior do estado de São Paulo, mas tratou o caso como “isolado, na madrugada de ontem para hoje”.
O diretor do ministério ainda citou duas ocorrências (tentativas de feminicídio e de homicídio) dentro ou perto de zonas eleitorais, que aconteceram em Aracaju (SE) e Canoas (RS). No entanto, ele ressaltou que os casos não tiveram relação direta com o pleito.
Ao menos 247 pessoas foram presas neste domingo, segundo o Ministério da Justiça. O número engloba prisões feitas pela Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil. Eram 226 eleitores e 21 candidatos presos até a atualização do ministério, às 18h33.
O Ministério da Justiça ainda afirma que 765 eleitores e 142 candidatos foram conduzidos em todo o país. Ou seja, foram levados para a delegacia prestar esclarecimentos, mas não necessariamente foram presos.
O sistema de segurança pública atuou principalmente no combate aos crimes de corrupção eleitoral – que é a compra de votos – boca de urna e propaganda irregular.
