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    Gleisi diz que associação da campanha de Boulos ao PCC é “crime dos mais graves”

    Diretórios estaduais e municipais do PT também se pronunciaram

    Jean Araújocolaboração para a CNN , São Paulo

    A deputada federal pelo Paraná e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou a associação que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez a respeito do candidato à Prefeitura paulistana, derrotado no segundo turno, Guilherme Boulos (PSOL).

    No X (antigo Twitter), Gleisi escreveu que a alegação do republicano “é um crime dos mais graves” e que a ação, realizada no dia das eleições, teria sido uma estratégia para driblar a Justiça Eleitoral.

    “Tarcísio deixou pra espalhar na manhã da eleição a maior fake news de toda a campanha. É um crime dos mais graves a divulgação, pelo governo de São Paulo, de bilhetes apócrifos, tentando associar a campanha de Boulos e Marta a uma facção criminosa”, escreveu.

    “Deixou pra espalhar essa mentira só hoje pra tentar escapar da Justiça Eleitoral, armação rasteira e covarde, típica dos seguidores de Bolsonaro como Tarcísio e Nunes. Além de crime eleitoral, é um ataque e uma ofensa aos eleitores e eleitoras de Boulos e Marta”, complementa o post da deputada.

    Em nota conjunta, os diretórios estaduais e municipais do Partido dos Trabalhadores afirmaram que o governador deveria ser preso por suposto crime eleitoral.

    “Amanhã o governador responderá pelos seus atos. Ele deveria ser preso por usar a máquina pública para cometer mais esse crime eleitoral”, diz trecho do comunicado, assinado por Kiko Celeguim, presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, e Laércio Ribeiro, presidente do diretório municipal do partido na capital.

    Declaração de Tarcísio

    Nesta manhã, Tarcísio de Freitas afirmou que há informações de que o crime organizado teria orientado os paulistanos a votarem em Guilherme Boulos.

    A fala foi dada a jornalistas no local de votação do governador. Juntos a ele, estava o prefeito reeleito, Ricardo Nunes, o vice, Coronel Melo Araújo, e apoiadores.

    Em resposta, Boulos acionou a Justiça Eleitoral contra Tarcísio por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

    A CNN entrou em contato com a assessoria de Tarcísio e com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e, em resposta, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que “o Sistema de Inteligência da Polícia Militar interceptou a circulação de mensagens atribuídas a uma facção criminosa determinando a escolha de candidatos à prefeitura nos municípios de Sumaré, Santos e Capital. A Polícia Civil investiga a origem das mensagens”.

    Apuração

    CNN acompanha, em tempo real, a apuração dos votos em todas as 51 cidades do Brasil que disputam o segundo turno neste domingo (27).

    A cobertura completa em São Paulo relacionada às eleições municipais você confere clicando neste link.

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