Em ato pré-campanha, Marina sela apoio a Boulos e entrega carta de propostas
Pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes não teve agenda pública neste sábado (23); Tabata Amaral foi a lançamento de livro


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, selou seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo em um evento realizado no centro da capital paulista, na manhã deste sábado (23).
Durante o ato, a Rede Sustentabilidade, partido de Marina, entregou uma carta com propostas para o programa de Boulos.
“É a base daquilo que a gente vai desenvolver de forma colaborativa”, explicou a ministra. O documento, dividido em eixos temáticos e programáticos, dá “base à sustentação dessa aliança”, segundo ela.
Junto da executiva nacional da Rede, Marina defendeu que os pilares da campanha devem ser a democracia, o combate às desigualdades e a sustentabilidade.
“Se a gente não tiver esse compromisso, com certeza, é porque a gente está sendo negacionista”, disse.
O apoio era esperado, porque PSOL e Rede compõem uma federação.
Na avaliação de Marina, contar com a chamada “frente ampla” será fundamental para a vitória de Boulos, especialmente em uma eventual ida ao segundo turno.
Se Deus quiser, se a gente tiver forte, na hora que você for para o segundo turno, vamos estar todo mundo junto e seremos vitoriosos.
Marina Silva
O pré-candidato comemorou o apoio da Rede e afirmou que a “confiança vai ser honrada”.
“Quero assumir o nosso compromisso para lutar, para que as propostas apresentadas ao nosso programa de governo, se torne realidade a partir de 1º de janeiro do ano que vem”, disse o deputado, fazendo referência a data da posse, caso seja eleito em outubro.
Seu principal adversário na disputa, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) não teve agendas públicas neste sábado.
Já a terceira colocada na disputada, deputada federal Tabata Amaral (PSB), compareceu ao lançamento de um livro da segunda-dama, Lu Alckmin.
Aos jornalistas, a pré-candidata comentou as últimas pesquisas de intenção de voto em São Paulo.
“Se a gente olha para um resumo das últimas pesquisas que saíram, eu estou em terceiro lugar, com 10% das intenções de voto, apesar de ainda ter um grande desconhecimento. Então qual o nosso desafio para os próximos meses: se apresentar”, disse.
A deputada defendeu ainda que não quer ser vista como a “média dos meus adversários”.
“Eu não quero que votem em mim porque não gostam do outro. Eu quero que as pessoas escolham o nosso projeto porque elas sabem que o nosso time é o melhor.”