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    Eleição em SP: veja o que candidatos disseram na saída do debate

    Encontro foi marcado por bate-boca, acusações e direitos de resposta

    Manoela Carluccicolaboração para a CNN , São Paulo

    Os candidatos à Prefeitura de São Paulo falaram após o debate promovido pela RedeTV! em parceria com o UOL nesta terça-feira (17).

    O encontro ocorreu dois dias depois da agressão de José Luiz Datena (PSDB) contra o também candidato Pablo Marçal (PRTB) na noite do último domingo (15).

    Veja o que disse cada candidato:

    • Guilherme Boulos (PSOL)

    Para Guilherme Boulos, o encontro foi uma “oportunidade” para falar das propostas.

    “Eu busquei falar das minhas propostas… de exame e consulta, zerar a fila do SUS, pude falar um pouco da nossa proposta para moradia e pude também desmentir fake news, que alguns candidatos gostam de jogar nas redes sociais. Então teve também essa oportunidade. É preciso equilíbrio, preparo e, acima de tudo, compromisso com o povo, para quem quer ser prefeito de São Paulo”, disse.

    • Ricardo Nunes (MDB)

    O candidato à reeleição, Ricardo Nunes, elogiou o debate e a condução dele. Além disso, comentou sobre a discussão que teve com Pablo Marçal (PRTB) durante o encontro.

    “Eu, de todos aí, sou o que tem sido reconhecido por ser o mais sensato, mais tranquilo, mais ponderado, mais centrado, mas o ataque à família é algo que a gente não pode admitir. Eu tenho certeza absoluta que o eleitor não vai permitir e anuir que um dos candidatos fique fazendo esse tipo de comportamento”, disse.

    • Pablo Marçal (PRTB)

    Pablo Marçal voltou a comentar a agressão que sofreu no debate promovido pela TV Cultura no último domingo (15).

    “Agora não sei se vocês viram, faço questão que vejam um vídeo que foi liberado ontem à noite, o arremesso das duas cadeiras. Exploramos bastante o vídeo de corte onde a cadeira… nem chegou a pegar na minha cabeça, porque eu acabei esquivando… e depois ainda tem o arremesso. Aí naquele arremesso acaba pegando minha costela. Aquilo ali chama-se tentativa de homicídio”, afirmou.

    • Tabata Amaral (PSB)

    A candidata do PSB se defendeu da acusação feita por Marina Helena (Novo), de que usaria jatinho particular para viagens pessoais.

    “Eu chamei a Marina Helena para conversar no intervalo, porque é o meu perfil, eu converso com todo mundo. Eu falei: Marina, é mentira, eu não sei o que lhe disseram, eu não sei o que você queria, mas é mentira, se você não se retratar publicamente nos próximos dias, eu entro com processo. Eu ganho o que com mais um processo na justiça? Mas se você não se retratar, eu vou lhe processar porque é mentira. Se eu não me posiciono em relação a isso, vai ficar como se eu devesse algo e eu não devo nada a absolutamente ninguém”, disse.

    • José Luiz Datena (PSDB)

    José Luiz Datena, do PSDB, também falou sobre o episódio do último domingo.

    “Foi uma reação humana… a reação que eu tive foi uma reação humana. Aquilo foi uma defesa, legítima defesa. Foi uma reação que eu tive. Estou feliz com aquilo? Evidente que não, não estou nem um pouco feliz… não faria de novo. Hoje fui incitado a fazer, não fiz e tive a minha posição até pragmática demais, nem eu estava me conhecendo ali.”

    • Marina Helena (Novo)

    Marina Helena falou sobre o desempenho em debates.

    “Um debate não é um lugar confortável para ninguém. É a hora da gente perguntar as propostas dos candidatos, mas também o seu caráter. A população está muito cansada de ter gente que defende um valor na frente das câmeras e outro por trás. Então ela tem todo o tempo para ela responder essa pergunta”, afirmou.

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