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    “É um regime ditatorial”, diz Boulos sobre Venezuela

    Em entrevista, candidato à Prefeitura de São Paulo citou perseguição a opositores e falta de transparência no processo eleitoral venezuelano

    Renata Souzada CNN , São Paulo

    O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, classificou o regime venezuelano como “ditatorial”, durante entrevista nesta quinta-feira (26).

    Ao ser questionado sobre a questão da Venezuela, e a presença de milhares de refugiados no Brasil e na capital paulista, Boulos mencionou a existência de imigrantes de diversas nacionalidades em território brasileiro, e aproveitou para avaliar o governo do país vizinho.

    “Venezuelanos, haitianos, bolivianos, tive outro dia com senegaleses, angolanos. Então o problema da imigração em São Paulo não é um tema da Venezuela, é um tema geral”, disse, ao jornal SP1, da Rede Globo.

    “Agora, a questão não é nem essa. Já que você mencionou, me permita dizer: um regime que persegue opositor, um regime que faz eleição sem transparência, para mim, não é democrático e ponto”, acrescentou.

    O jornalista que conduzia a entrevista questionou, então, se o candidato considera que se trata da uma ditadura. “Lógico, é um regime ditatorial”, respondeu o atual deputado federal.

    “Agora, seria importante que os meus adversários, a mesma preocupação que têm em relação à democracia na Venezuela, tivessem tido no Brasil”, completou.

    Frequentemente apontado pelos adversários como defensor do país liderado por Nicolás Maduro, Boulos já havia declarado à CNN, no fim de agosto, que acreditava haver “indícios fortes” de fraude na eleição venezuelana e que era um defensor da “democracia onde quer que seja, no Brasil, na Venezuela, em qualquer canto”.

    “Há indícios fortes de fraude na eleição da Venezuela. Se permanecer um presidente que foi eleito numa eleição sem transparência, ele não é legítimo”, declarou na ocasião.

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