Sete capitais têm disputas acirradas a três meses das eleições, aponta Índice CNN
Em parceria com o Ipespe Analítica, o agregador de pesquisas Índice CNN é um dos produtos exclusivos da cobertura da CNN nas eleições de 2024
-
1 de 11Veja quem são os candidatos a prefeito de São Paulo • Arte CNN
-
2 de 11Altino Prazeres é o candidato do PSTU para a Prefeitura de São Paulo • Divulgação
-
3 de 11Bebeto Haddad é o candidato da DC à Prefeitura de São Paulo • Divulgação
-
-
4 de 11Guilherme Boulos é candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo • 06/04/2024 - Leandro Paiva/Imprensa Guilherme Boulos
-
5 de 11João Pimenta (PCO) é candidato à Prefeitura de São Paulo • Divulgação/PCO
-
6 de 11José Luiz Datena (PSDB) é candidato à Prefeitura de São Paulo • Reprodução
-
-
7 de 11Marina Helena é candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo • Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
-
8 de 11Pablo Marçal é o candidato pelo PRTB à Prefeitura de São Paulo • Divulgação
-
9 de 11Ricardo Nunes é candidato do MDB para concorrer à reeleição • Divulgação
-
-
10 de 11Ricardo Senese é o candidato do UP à Prefeitura de São Paulo • Divulgação
-
11 de 11Tabata Amaral é candidata pelo PSB à Prefeitura de São Paulo • Billy Boss/Câmara dos Deputados
A três meses das eleições, sete capitais têm pesquisas apontando disputas acirradas pelas prefeituras, segundo dados do Índice CNN.
De acordo com os dados do indicador, essa situação acontece em: São Paulo, Manaus, Porto Alegre, Belém, Teresina, Cuiabá e Porto Velho.
Em parceria com o Ipespe Analítica, o Índice CNN é um dos produtos inéditos e exclusivos da cobertura da CNN nas eleições municipais de 2024.
Trata-se de um agregador de pesquisas que projeta a intenção de voto para prefeito a partir dos levantamentos feitos por diversos institutos Brasil afora.
Pela metodologia do Ipespe, cenários em que o líder tem menos de 10 pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado são caracterizados como disputas acirradas.
Polarização nacional
Em São Paulo, o cenário ocorre devido à polarização entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
No indicador, conforme atualização de 3 de julho, Boulos aparece com 26% das intenções de voto e Nunes, com 25% – apenas um ponto percentual de diferença.
Nas últimas dez atualizações do agregador, Boulos apareceu liderando quatro vezes e Nunes, três. Houve empate numérico em outras três oportunidades.
Espelhando a polarização nacional, Boulos é apoiado pelo presidente Lula (PT) e Nunes, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – e contam com vices avalizados por eles.
A polarização nacional também se repete em Porto Alegre, com a deputada federal Maria do Rosário (PT), com 29%, e o prefeito Sebastião Melo (MDB), com 27%, segundo atualização de 4 de julho.
Melo foi eleito em 2020 fazendo acenos a Bolsonaro, apoiou o ex-presidente no segundo turno de 2022 e caminha para tê-lo em seu palanque em 2024.
Já Maria do Rosário busca retomar a gestão da capital gaúcha para o PT, cidade que foi governada pelo partido por 16 anos consecutivos, entre 1989 e 2004.
Domínio duplo
É do Nordeste, porém, que vem a eleição mais polarizada entre dois nomes: em Teresina, com o deputado estadual Fábio Novo (PT) e o ex-prefeito Silvio Mendes (UNIÃO).
O primeiro tem 42% das intenções de voto pelo Índice CNN e o segundo, 38%, conforme dados de 2 de julho. Somados, ambos abocanham 80% da disputa na capital do Piauí.
Em cenário que se repete em outros estados e capitais do Nordeste, o PT governa o Piauí, mas nunca ganhou a disputa na capital Teresina.
Já Silvio Mendes, embora tenha apoiado Bolsonaro contra Lula em 2022, busca distanciar sua imagem em relação ao ex-presidente.
Terceiro cabo
Em Belém e Cuiabá, Bolsonaro e Lula também contam com apoiados no topo das intenções de voto, mas rivalizam contra nomes endossados por governadores.
Na capital do Pará, segundo dados de 1º de julho, o deputado federal Éder Mauro (PL) tem 20%, o deputado estadual Igor Normando (MDB), 18%, e o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), 13%.
Já na disputa pela prefeitura da capital de Mato Grosso, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) tem 29%, o deputado federal Abilio Brunini (PL), 26%, e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), 18%, com base na atualização de 4 de julho.
Edmilson e Lúdio são os nomes de Lula em Belém e Cuiabá, enquanto Éder Mauro e Brunini contam com o apoio de Bolsonaro.
Na capital do Pará, Igor Normando é apoiado pelo governador Helder Barbalho (MDB); até o primeiro semestre, ele comandava a Secretaria de Cidadania do estado.
Já Botelho, que preside a Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso, é o nome do governador Mauro Mendes (União) na capital.
Outros cenários
Em Manaus, o prefeito David Almeida (Avante) aparece com 31% das intenções de voto e o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), com 24%, segundo dados de 1º de julho.
E em Porto Velho, dados de 26 de junho apontam Mariana Carvalho (União) e Léo Moraes (Podemos), ambos ex-deputados federais, com 22% e 18%, respectivamente.
Ressalvas
Curitiba, Goiânia e Campo Grande também têm números apontando disputas acirradas, porém, os dados contam com nomes desistentes – portanto, não foram contabilizados nesta nota.
Os dados da capital do Paraná ainda apresentam o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo) – que desistiu da disputa no início de maio.
Já os de Campo Grande ainda contam com o ex-governador André Puccinelli (MDB) – que desistiu no final de junho.
Em Goiânia, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) abriu mão da disputa em junho, em favor do colega de partido e ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL).
Em Curitiba, Deltan, agora, apoia o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD). Já em Campo Grande, Puccinelli se aliou ao deputado federal Beto Pereira (PSDB).
