Diretor-geral da PF detalha flagrante de corrupção eleitoral em Roraima
Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, detalha ações da corporação no dia de eleições, incluindo prisões por corrupção eleitoral e porte de arma
O Diretor-Geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, revelou em entrevista à CNN Brasil detalhes sobre as operações da corporação durante o domingo de eleições (6). Rodrigues destacou a ocorrência de prisões em flagrante, incluindo casos de corrupção eleitoral em Roraima.
Segundo o diretor, até o momento da entrevista, 57 pessoas haviam sido conduzidas, seja para lavratura de termo circunstanciado de ocorrência ou em situações de flagrante delito. Rodrigues enfatizou o compromisso da PF com a transparência, afirmando que qualquer cidadão pode acompanhar em tempo real as ocorrências através do site da instituição.
Prisões em flagrante e imunidade relativa
Rodrigues esclareceu que, embora não seja possível efetuar prisões por mandado durante o período eleitoral, as prisões em flagrante são permitidas. Ele detalhou o caso específico de Roraima, onde candidatos foram detidos por corrupção eleitoral e porte ilegal de arma de fogo.
“A imunidade do cidadão, dos candidatos é relativa, ou seja, havendo situação flagrancial de determinados delitos, é possível cumprir, enfim, fazer a prisão, lavrar o termo correspondente, a lavratura do auto de prisão em flagrante, encaminhar o Poder Judiciário para consequência processual”, explicou o diretor-geral.
A atuação da Polícia Federal neste contexto demonstra o esforço das autoridades em coibir práticas ilegais durante o processo eleitoral, garantindo a lisura do pleito. A transparência nas ações e a pronta resposta a irregularidades flagrantes reforçam o compromisso com a integridade do sistema democrático brasileiro.
A CNN acompanha, em tempo real, a apuração dos votos em todas as cidades do Brasil neste domingo (6).