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    Crime eleitoral: dinheiro apreendido já é 14 vezes maior que o da última eleição municipal

    De acordo com o diretor-geral da PF, foram apreendidos R$21 milhões em espécie em 2024; principais crimes apurados são de propaganda irregular e compra de votos

    Gabriela BoechatElijonas Maiada CNN

    O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse neste domingo (6) que mais de R$21 milhões em espécie que seriam usados para crimes eleitorais foram apreendidos neste ano.

    O valor já é mais de quatro vezes maior que o montante recolhido nas eleições presidenciais de 2022 e 14 vezes o do pleito municipal de 2020.

    “Na última eleição foi em torno de R$ 5 milhões. Na de 2020, foram cerca de R$ 1,5 milhão apreendidos”, afirmou o diretor-geral em entrevista a jornalistas na sede da Polícia Rodoviária Federal.

    Segundo Rodrigues, foram feitas mais de 60 operações contra crimes eleitorais neste ano. “Isso nos traz a confiança de termos um processo eleitoral mais seguro e mais tranquilo”, afirmou Rodrigues.

    Até o meio-dia de hoje, data do primeiro turno, foram 61 pessoas detidas por crimes eleitorais e R$184 mil em espécie apreendidos.

    Dentre os detidos, dois eram candidatos a vereador em Roraima. O diretor-geral não especificou os crimes cometidos.

    Para garantir um processo eleitoral democrático, até 8 de outubro, eleitores só podem ser presos em caso de flagrante, condenação por crime inafiançável e desrespeito a salvo-conduto.

    Os agentes da PF estão usando 95 drones em todo o Brasil para monitorar possíveis casos de compra de votos, boca de urna, transporte irregular de eleitores e outros crimes eleitorais.

    A CNN acompanha, em tempo real, a apuração dos votos em todas as cidades do Brasil neste domingo (6).

    O que o eleitor pode e não pode levar para a urna no dia da votação?

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