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    Com PSB, Paes amplia aliança de centro-esquerda no Rio de Janeiro

    Posto de candidato a vice-prefeito será definido entre Paes e Lula; presidente resiste a chapa puro-sangue

    Gustavo UribeTainá Falcãoda CNN , Brasília

    O PSB, de Geraldo Alckmin, deve anunciar, nesta segunda-feira (1º), apoio à candidatura à reeleição do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do PSD.

    Com a sigla, o prefeito amplia uma aliança de centro-esquerda em torno de sua reeleição. Paes já garantiu apoio de PT, PDT e Solidariedade.

    O esforço agora é tentar isolar o PL, de Jair Bolsonaro, na disputa municipal do Rio de Janeiro. Nesse sentido, o prefeito já conseguiu o respaldo do União Brasil. Agora, se movimenta para trazer PP e Republicanos. As duas siglas, no entanto, têm oferecido dificuldades.

    O PP deve lançar candidatura própria. E o Republicanos acena ao PL após a demissão do ex-deputado federal Ricardo Abraão da gestão municipal.

    Abraão é suplente do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco.

    Enquanto isso, o Palácio do Planalto, começou uma articulação para convencer o deputado federal Pedro Paulo, aliado de Paes, a migrar de partido.

    Assim, o parlamentar poderia impedir um apoio das siglas de centro-direita ao pré-candidato do PL, Alexandre Ramagem.

    O movimento de filiação, no entanto, enfrenta resistência do próprio Pedro Paulo. Ele disse à CNN que não pretende sair do PSD, já que é o presidente da legenda no Rio.

    Pedro Paulo é o nome favorito de Paes para o posto de candidato a vice-prefeito. O prefeito quer alguém de sua confiança como candidato a vice-prefeito já que pode disputar o governo do Rio de Janeiro em 2026.

    O assunto deve ser discutido entre Lula e Paes em viagem do presidente ao Rio de Janeiro. Caso não se chegue a um acordo, o presidente pretende insistir que um petista assuma a vaga na chapa à reeleição.

    Os nomes defendidos pelo presidente são dos secretários municipais Adilson Pires (Assistência Social) e Tainá de Paula (Meio Ambiente) e do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro André Ceciliano.

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