Candidatos em SP divergem sobre número de subprefeituras; entenda
Atualmente, são 32 subprefeitos que representam o executivo no contato direto com a população


No organograma da Prefeitura de São Paulo, os 32 subprefeitos são os representantes do executivo que atuam na ponta em contato direto com a população e respondem por um tema sensível ao cidadão: a zeladoria.
Os candidatos à prefeitura paulistana divergem em suas propostas sobre o número ideal de representações dos distritos, mas a maioria defende a ideia de que os nomeados devem ser moradores da região. Hoje não existe essa obrigatoriedade.
Saiba o que dizem os candidatos:
- Guilherme Boulos (PSOL) – Indicados serão moradores da região. Implementar o orçamento participativo. Criar mais uma subprefeitura: Grajaú, devido a dimensão do distrito.
- Pablo Marçal (PRTB) – Aumentar de 32 para 96 subprefeituras, uma para cada distrito. Ampliar horário de atendimento.
- Ricardo Nunes (MDB) – Manter as 32 subprefeituras. “A estrutura administrativa não precisa ser maior, precisa ser mais eficiente”. À CNN, o secretário de subprefeituras da capital, Alexandre Modonezi, disse que “(Aumentar) é uma loucura do ponto de vista administrativo”, afirmou. Segundo o secretário, quanto mais unidades, mais contratos teriam que ser assinados para prestação de serviço.
- José Luiz Datena (PSDB) – Defende a manutenção do número atual de subprefeituras e a indicação de moradores da região.
- Tabata Amaral (PSB) – Mais autonomia política e controle social da população. Acabar com “loteamento” e nomear subprefeitos “comprometidos com as demandas da localidade”. Instituir o Conselho Participativo. Vai manter o número atual de subprefeituras.
- Marina Helena (Novo) – Defende redução no número de subprefeituras de 32 para 15. Criação de sistema de avaliação do subprefeito pela população com métricas de produtividade. Abrir possibilidade de os moradores contratarem administradores de bairros para fazer reformas.