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    Boulos sobre ausência de Nunes: “Já tivemos problemas com cadeira anteriormente, mas nunca tínhamos tido cadeira vazia”

    Ricardo Nunes não comparece a primeiro debate do 2º turno e Guilherme Boulos é entrevistado; o embate passou a ser uma entrevista de uma hora somente com o candidato do PSOL

    Manoela Carluccida CNNLeticia Martinscolaboração para a CNN , São Paulo

    O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), não foi ao primeiro debate do segundo turno, promovido pela CBN, O Globo, e Valor, nesta quinta-feira (10).

    O embate passou a ser uma entrevista de uma hora somente com Guilherme Boulos (PSOL), que lamentou a falta do adversário.

    “Lamentável que tenha fugido do debate”, disse Boulos sobre Nunes.

    “Já tivemos problemas com cadeira anteriormente, mas nunca tínhamos tido cadeira vazia”, acrescentou o candidato do PSOL.

    Segundo a organização do debate, a cadeira que seria de Nunes fica vazia e Boulos tem direito a fazer duas perguntas para o atual prefeito, mesmo com a ausência dele.

    A assessoria de Ricardo Nunes afirmou, por meio de nota, que o atual prefeito não participa do debate eleitoral de hoje devido ao limite de três debates para o segundo turno, estabelecido pela campanha.

    Leia a íntegra da nota:

    Desde ontem, 8 dos 12 veículos que fizeram pedido de realização de debates têm conversado sobre a realização de pool.

    A campanha de Ricardo Nunes reitera a importância dessa parceria, para que consigamos atender aos telespectadores, ouvintes e leitores de todos os meios de comunicação, em nome da democracia.

    O pedido de 3 eventos está no limite máximo histórico de debates realizados em segundo turno na história da cidade de São Paulo. Nunca houve mais do que isso.

    Na eleição de 2020, o candidato adversário explicou a inviabilidade da realização de mais de três debates em uma campanha curta de segundo turno. “É impossível”, disse ele, “atender às solicitações de sabatinas, entrevistas individuais, demandas de mídia e as ações diárias do período eleitoral”.

    No caso do prefeito Ricardo Nunes, soma-se a esses fatores a importância de trabalhar por São Paulo.

    Esperamos que Guilherme Boulos — que já desdisse sobre Venezuela, legalização de drogas e desmilitarização das polícias — não mude de opinião também sobre esse assunto.

    Segundo turno

    Ricardo Nunes, do MDB, e Guilherme Boulos, do PSOL, vão disputar o segundo turno na corrida pela Prefeitura de São Paulo.

    Os dois foram os mais votados na eleição de domingo (6). O candidato do MDB teve 29,48% dos votos válidos (1.801.139) e o do PSOL, 29,48% (1.776.127).

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