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    Após conversa entre Leite e Nunes, decisão de apoio ficará para executiva do União Brasil, dizem interlocutores

    Prefeito de São Paulo e presidente da Câmara estiveram juntos na manhã desta sexta-feira (19)

    Pedro DuranPedro Venceslauda CNN , São Paulo

    O presidente da Câmara, Milton Leite, que comanda o União Brasil em São Paulo, e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, do MDB, não chegaram a uma decisão definitiva sobre a aliança dos dois partidos na eleição de 2024.

    Os dois se encontraram na manhã desta sexta-feira (19/7) para tentar resolver o impasse no apoio entre os partidos.

    Interlocutores dos dois personagens da política paulista disseram à CNN que a decisão final sobre a aliança em nível municipal será tomada pela executiva do partido até 5 de agosto, data em que terminam as convenções partidárias.

    Até lá, o cenário seguirá indefinido. Com isso, a convenção partidária do União Brasil marcada para este sábado (20/7) será um ato pró-forma, para referendar a chapa de vereadores do União Brasil.

    Segundo fontes, Leite disse a Nunes que ele não será candidato a prefeito, minimizando a foto do banner com o nome dele como candidato a prefeito, a postagem do filho dele, o deputado federal Alexandre Leite e o documento que circulou entre integrantes do União Brasil com o esboço de uma ata que o referendaria candidato a prefeito na convenção.

    À CNN, aliados de Leite e Nunes afirmaram que o que pesou para travar o acordo foi a pressão de ministros da sigla. A ideia do primeiro escalão de Lula seria ter o União Brasil longe do prefeito.

    O apoio ao candidato de Lula, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), no entanto, foi vetado por Leite. A alegação é que a chapa de vereadores tem um ‘espírito de direita’ e não ficaria bem a empreitada socialista.

    Um dos exemplos é a pastora Sandra Alves, vereadora de Boituva que tentará a eleição na capital. Ao lado da ativista Luísa Mell, a pastora é uma das apostas do União Brasil. Juntas as duas têm quase 7 milhões de seguidores Instagram. Valores embutidos no discurso eleitoral de candidatos como Sandra seriam incompatíveis com uma candidatura mais à esquerda.

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