Aécio Neves aposta em Mário Covas Neto ou José Aníbal para ser vice de Datena em SP
Ex-governador acredita que PSDB não precisará negociar tempo de TV, já que apresentador tem "visibilidade"
Após o lançamento da pré-candidatura do apresentador de TV José Luiz Datena, o ex-governador de Minas Gerais e deputado federal, Aécio Neves, disse em entrevista à CNN que duas lideranças históricas do PSDB podem ser vice candidatos na chapa que concorrerá às eleições municipais de São Paulo.
Aécio apostou no nome do ex-vereador Mário Covas Neto (Zuzinha) por conta da representatividade da família na política, e do ex-deputado e senador José Aníbal, uma das lideranças mais históricas dos tucanos.
“O Datena tem uma vantagem que é um nome extremamente conhecido, então um tempo mais exíguo de televisão vai ser superado pela visibilidade que ele já tem. O caminho natural é alguém com história com o PSDB, na mesa de hoje tinham dois nomes cotados e que cumpririam esse papel, como o Zuzinha (Mário Covas Neto) que traz o nome e a história de uma das principais lideranças políticas deste país, talvez a principal do PSDB e, também, do Zé Aníbal, senador e atual presidente nacional do partido. Mas, essa é uma decisão que o diretório do partido deve tomar”.
Perguntado, José Aníbal diminuiu o entusiasmo de Aécio Neves e disse que este é um assunto em que o partido irá debater.
“Isso aí nós vamos conversar. Isso pode ser algum gosto do Aécio. Do mesmo modo que amadurecemos a questão do candidato a prefeito e chegamos a situação de hoje e vamos chegar a questão da vice com muito diálogo e muita conversa com a Tabata que está dentro deste centro democrático conosco”.
Aníbal voltou a enfatizar a boa relação que o partido possui com a deputada federal, Tabata Amaral (PSB), que foi a intermediadora de Datena e o PSDB no ato de filiação do último dia 4 de abril. Na época, o apresentador estava cotado para ser vice na chapa.
“Nossa relação com a Tabata é a melhor possível. Esse é o centro democrático das eleições municipais de São Paulo. A gente não se coloca nem à direita e nem à esquerda nesta polarização. Precisamos furar estas bolhas. Precisamos convergir para os desafios que o país tem”.