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    EUA, Canadá e mais: 5 países que oferecem bolsas de estudo para brasileiros

    As oportunidades incluem financiamento para cursos de idiomas, graduação e pós-graduação

    Mirella Cordeirocolaboração para a CNN

    Estudar em outro país é um sonho que parece impossível para muitas pessoas, já que o preço para se manter fora do Brasil é alto. Nesse sentido, as bolsas de estudos podem ser o diferencial para transformar este desejo em realidade. 

    Países como o Canadá e o Reino Unido lançam, todos os anos, programas que financiam os estudos de estrangeiros. A CNN reuniu cinco países que facilitam a jornada dos brasileiros: 

    Reino Unido 

    O Programa Chevening oferece bolsas para mestrado de um ano no Reino Unido para estudantes que demonstram ter potencial de se tornarem futuros líderes. São várias as áreas contempladas, como saúde, negócios e comunicação. 

    A bolsa inclui o valor de voos, acomodações e as taxas do curso. Tudo financiado pelo Ministério das Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento, e por organizações parceiras. 

    Outra modalidade do Chevening são os Fellowships, voltados para profissionais que já ocupam cargos de liderança em seus trabalhos, mas que desejam expandir seus conhecimentos por meio de cursos de curta duração, pesquisas ou estágios. 

    O financiamento inclui até dois voos de ida e volta do país de origem ao Reino Unido, acomodação, taxas de cursos e conferências e plano de aprendizagem, por exemplo. 

    As inscrições estão abertas até o dia 5 de novembro.

    Canadá 

    O Canadá é outro país que oferece oportunidades de estudos para estrangeiros. O Programa de Futuros Líderes nas Américas (ELAP), por exemplo, possibilita que os estudantes passem até seis meses no Canadá estudando ou pesquisando em instituições canadenses de ensino superior. 

    Um valor é pago às instituições canadenses, que serão responsáveis pelo repasse aos alunos que passarem no processo seletivo. A bolsa varia de acordo com a duração do curso (quatro, cinco ou seis meses) e o estudante pode usar o valor para pagar taxas de visto, passagem aérea, seguro saúde, acomodação, serviços públicos, alimentação, livros, entre outros. 

    Estados Unidos 

    O Fulbright é um programa de bolsas de estudos dos Estados Unidos voltado para estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores. Cada bolsa tem seus requisitos e benefícios, por isso vale a pena conferir as oportunidades que abrem durante o ano. 

    O objetivo do programa de intercâmbio é ampliar as relações entre os Estados Unidos e outros países. Mais de 5,2 mil bolsas já foram concedidas para brasileiros desde 1957, quando o programa chegou ao país, e mais de 3,6 mil oportunidades foram concedidas para americanos estudarem no Brasil. 

    Alemanha 

    A Alemanha também financia os estudos de brasileiros em seu território. No site do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) é possível buscar as oportunidades de acordo com o nível de escolaridade. 

    Um exemplo é o curso de inverno para melhorar o conhecimento da língua e da cultura alemãs. Estudantes de graduação, graduados e doutores estrangeiros podem se inscrever

    A bolsa inclui o pagamento de parcela única de 2.151 euros, além de um valor específico por país (no caso do Brasil são 2.075 euros) e seguro saúde, para acidentes e responsabilidade civil.

    Vale destacar que os pagamentos são transferidos para a instituição de ensino, que desconta as taxas do curso, e a diferença é repassada para o estudante. 

    Espanha 

    A Fundação Carolina oferece bolsas de estudos não apenas para o Brasil, mas para os países da Comunidade Ibero-Americana de Nações.

    As modalidades do programa incluem pós-graduação, para mestrados e especializações; doutorado e estadias curtas de pós-doutorado; mobilidade de professorado; e estudos institucionais, para fortalecer as administrações públicas. 

    Um diferencial é que os cursos oferecidos estão de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, portanto envolve as áreas de energias renováveis, saúde pública, educação de qualidade e direitos humanos, por exemplo. 

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