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    Yuan se torna segunda principal moeda das reservas internacionais do Brasil, diz BC

    Moeda chinesa ultrapassou o euro, de acordo com relatório divulgado nesta sexta, e reflete intensificação das relações comerciais sino-brasileiras

    No início deste ano, a China e o Brasil se moveram para reduzir o domínio do dólar
    No início deste ano, a China e o Brasil se moveram para reduzir o domínio do dólar 13/08/2015 REUTERS/Tyrone Siu

    da Reuters

    O yuan chinês ultrapassou o euro e se tornou a segunda moeda mais importante nas reservas internacionais brasileiras, de acordo com um relatório do Banco Central (BC) desta sexta-feira (31), em um reflexo do aprofundamento dos laços econômicos do Brasil com seu maior parceiro comercial.

    Até 2018, o yuan estava ausente das reservas estrangeiras do país e agora representa 5,37% do total (dados de final de 2022), superando a participação de 4,74% do euro.

    O dólar continua a dominar e equivalia a 80,42% do total das reservas internacionais do país no final do ano passado.

    No início deste ano, a China e o Brasil se moveram para reduzir o domínio do dólar, com um acordo sobre o estabelecimento de medidas de compensação de yuanes para facilitar o comércio e o investimento bilaterais.

    A China é o principal comprador de minério de ferro, soja em grão, carne, açúcar e celulose exportada pelo Brasil.

    Em seu relatório anual sobre reservas, o BC informou que não houve variações significativas na composição da carteira em relação ao ano anterior, quando buscou diversificar suas alocações estratégicas, que incluem o aumento da exposição em yuan e também em ouro.

    As reservas internacionais totais do Brasil caíram para US$ 324,70 bilhões em 2022, de US$ 362,2 bilhões no ano anterior, devido a uma perda de 7,45% nos retornos do portfólio causada pelo aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e pela valorização do dólar em relação a outras moedas no período.