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    Yellen nega impacto de ataque cibernético a banco chinês no Tesouro dos EUA

    Em coletiva, a secretária dos EUA afirma estar lidando com isso e a importância de manter comunicação direta

    André Marinho, do Estadão Conteúdo

    A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou nesta sexta-feira (10), não ter identificado impacto do ataque cibernético ao Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) no mercado de Treasuries.

    Em coletiva de imprensa, Yellen informou que discutiu o assunto em reunião com o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, na Califórnia. “Estamos trabalhando bem próximo dos chineses, da empresa dos reguladores nos Estados Unidos, do governo Federal, do FBI e da agência de cibersegurança para lidar com isso”, afirmou.

    Para Yellen, o episódio demonstra a importância de se manter uma comunicação direta com os chinesas, apesar de tensões bilaterais.

    A secretária disse também que Pequim enxerga a desvalorização recente do yuan como um risco que pode exacerbar saídas de capital e comentou que não sabe se o governo está intervindo no mercado. “Não seria surpreendente se China estivesse vendendo Treasuries para aliviar pressão”, ressaltou

    Yellen reconheceu a “pressão incomum” na ponta longa dos Treasuries. De acordo com ela, o Tesouro vinha aumentando a emissão de dívida no setor longo da curva, mas desacelerou no trimestre. “Isso parece ter tido impacto favorável”, comentou.

    Veja também: Inflação sobe 0,24% em outubro, aponta IBGE | BRASIL MEIO-DIA

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