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    Volume de negociações mais baixo no mercado e Ômicron estão no radar econômico

    Mercado segue de olho na alta de casos de Covid-19 nos EUA e na Europa e no volume mais baixo de negociações no final do ano

    Priscila Yazbekda CNN

    Em São Paulo

    O volume de negociações mais baixo no mercado na última semana do ano e a variante Ômicron estão no radar econômico dos mercados nesta segunda-feira (27).

    Começando pelo exterior, nos Estados Unidos, depois do índice S&P bater recorde no último pregão, na quinta-feira (23), o futuro do S&P sinaliza nova alta nesta segunda.

    Do lado positivo, dados de vendas de residências e confiança do consumidor vieram acima da expectativa e ajudaram a impulsionar os índices. Do lado negativo, a variante Ômicron segue preocupando.

    No domingo (26), Anthony Fauci, principal autoridade médica do combate à Covid-19 nos EUA, alertou os americanos sobre a alta de casos da nova cepa e disse que a Ômicron pode sobrecarregar os hospitais, apesar de estudos indicarem que os sintomas são menos graves. Mais de 2.800 voos foram cancelados no final de semana do Natal por causa da variante.

    Na Europa, a Ômicron também segue preocupando os investidores. O número de novos casos diários de Covid-19 continua passando dos 100 mil no Reino Unido e na França, que vem batendo recordes de casos diários. Com o clima de cautela, as bolsas operam perto da estabilidade e em leve queda. No Reino Unido, a bolsa está fechada com o feriado de Boxing Day, o primeiro dia útil após o Natal.

    Na Ásia, as bolsas fecharam em leve queda, seguindo o clima de cautela no exterior. Na China, o ministro das Finanças e o presidente do Banco Popular da China prometeram novos estímulos em 2022.

    Brasil

    Na quinta-feira, o Ibovespa descolou do exterior e fechou o dia em queda. O dado fechado de inflação do IPCA-15 veio dentro do esperado, mas o índice de difusão subiu, o que significa que o aumento de preços está mais espalhado. Com isso, a curva de juros subiu e prejudicou a bolsa.

    Na política, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, na sexta-feira (24), a concessão de reajustes a servidores públicos federais em 2022, e disse que o Ministério da Economia deveria ter atendido à reivindicação dos servidores da Receita Federal antes que eles aprovassem a greve, que começa nesta segunda.

    Do lado positivo, os dados de emprego formal do Caged, divulgados na quinta, mostraram que o país criou 324 mil vagas de trabalho em novembro, acima da expectativa do mercado de criação de 255 mil vagas.

    O Ibovespa Futuro opera em leve alta, de 0,24%, a 106.040 pontos, seguindo o exterior. O dólar sobe 0,71%, a R$ 5,70. Já o S&P Futuro também opera em alta, de 0,25%, a 4.737 pontos.

    Agenda do Dia

    O último Boletim Focus do ano, divulgado na manhã desta segunda pelo Banco Central aponta o mercado financeiro reduzindo novamente a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021. É a 11ª queda consecutiva na estimativa, que passou de alta de 4,58% para 4,51%. Para 2022, os analistas veem variação positiva de 0,42%, ante 0,50% anteriormente.

    Para 2022, os analistas veem variação positiva de 0,42%. O patamar está abaixo do crescimento econômico registrado nos três anos anteriores ao início da pandemia. No ano passado, a economia do Brasil registrou recessão de 4%.

    Nos Estados Unidos, o índice industrial de Dallas sai às 12h30. À noite, no Japão, será divulgada a taxa de desemprego, às 20h30, e produção industrial, às 20h50.