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    Volta da demanda por serviços puxa crescimento do emprego, diz pesquisador

    Taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, menor taxa para o período desde 2015, quando foi de 8,3%, informou o IBGE

    Artur Nicocelido CNN Brasil BusinessPedro Pimentada CNN

    em São Paulo

    A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, menor taxa para o período desde 2015. Em entrevista à CNN, Fernando de Holanda, pesquisador do FGV/Ibre diz que o que surpreendeu “foi a força com que voltou o emprego”.

    “Isso vem muito da recuperação da pandemia. O setor de economia criativa é um setor que demanda contato. Então, é fundamental a volta da normalidade”.

    Segundo ele, outros setores, como serviços pessoais, viagens, e refeições fora de casa, que são atividades que ficaram restritas, também ajudaram. “As pessoas estão voltando a demandar esses serviços, e isso puxou de forma muito forte o crescimento do emprego neste primeiro trimestre, surpreendendo positivamente.”

    Além disso, o especialista diz que a queda no desemprego já era esperada.

    “Uma vez que a crise atinge a economia, o que a gente passa a observar é que as pessoas ficam dispostas a trabalhar por um salário menor. Então, elas aceitam empregos que pagam menos, e isso reduz a massa salarial. Isso já era, de certa forma, esperado, e é até um efeito natural do que acontece em um ajuste, ainda mais em uma crise forte que foi a pandemia.”

    Veja a entrevista na íntegra acima