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    Vendas no varejo dos EUA sobem 0,7% em setembro e ficam acima da previsão

    Alta foi a sexta consecutiva registrada no setor

    Ganhos do setor ficaram em US$ 704,9 bilhões
    Ganhos do setor ficaram em US$ 704,9 bilhões REUTERS/Brendan McDermid/Arquivo

    Bryan Menada CNN*

    Washington

    As vendas no varejo cresceram 0,7% em setembro nos Estados Unidos em relação ao mês anterior, a US$ 704,9 bilhões (R$ 3,565 trilhões). A taxa está um pouco abaixo do ganho revisado de 0,8% em agosto e marca o sexto mês consecutivo de crescimento.

    A variação ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3% no período.

    O consumo cresceu na maioria das categorias no mês passado, com as vendas em lojas especializadas avançando mais, a 3%.

    As vendas online e as compras de automóveis também cresceram fortemente, ambas subindo 1,1% em setembro em relação a agosto.

    As duas categorias de vendas mais fracas no mês passado foram vestuário e eletrônicos, caindo 0,8% no mesmo período.

    “Com o emprego elevado, os salários ultrapassando a inflação e as conversas sobre a recessão mais calmas, os gastos dos consumidores estão crescendo e impulsionando a economia”, escreveu em nota Bill Adams, economista-chefe do Comerica Bank.

    “Mas o crescimento será provavelmente mais lento no quarto trimestre, com ventos contrários decorrentes do reinício dos pagamentos de empréstimos estudantis, do UAW e das greves dos atores; além dos riscos resultantes da guerra em Israel e de uma possível paralisação do governo.”

    Em comparação com agosto, os preços mais elevados de combustíveis tiveram um efeito muito menor sobre os gastos no varejo em setembro. Excluindo as vendas nos postos de gasolina, as vendas no varejo ainda avançaram 0,7% no mês passado.

    Adams disse que a Administração de Informação de Energia dos EUA “relatou um salto nos estoques de gasolina nas últimas semanas, consistente com uma queda ajustada sazonalmente nos volumes vendidos”.

    Ainda assim, uma trégua aos preços mais elevados da energia continua em risco se uma escalada do conflito entre Israel e o Hamas desestabilizar o Oriente Médio.

    Como a principal região produtora de petróleo no mundo, a expansão do conflito pode estreitar ainda mais a oferta do material.

    Esse cenário infligiria mais problemas, aumentando a inflação e minando o poder de compra dos americanos.

    *Com informações de Estadão Conteúdo

    Veja também: No Brasil, varejo tem projeção de vendas positivas até novembro

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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