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    Veja quais foram os melhores fundos de ações em 2021

    Gestores optaram por manter posições em ativos que se beneficiam do mercado internacional, como ações americanas e BDRs

    Fundo de ações - retrospectiva
    Fundo de ações - retrospectiva Blogging Guide/Unsplash/Arte/CNN

    Artur Nicocelido CNN Brasil Business

    São Paulo

    O cenário brasileiro em 2021 foi marcado pelo aumento da instabilidade, com o dólar em patamares elevados e o Copom (Comitê de Política Monetária) tendo dificuldades para conter a escalada inflacionária.

    Leonardo Alvarenga, diretor da Investmind, afirma que o dólar se valorizou ante o real por conta da retomada das economias internacionais, ao lado do excesso de liquidez presente nos mercados que levaram à escalada nos papéis das grandes bolsas internacionais.

    Além disso, houve elevação nos preços de bens e aumento na inflação mundial, sobretudo no setor de commodities e energia.

    “Todos esses fatores, aliados a uma maior desconfiança do investidor estrangeiro em relação ao ambiente político brasileiro, impactam diretamente o câmbio, valorizando o dólar frente ao real”.

    Para buscar maiores retornos, os gestores de FIAs (Fundo de Investimento em Ações) optaram por manter posições em ativos que se beneficiam da bonança no mercado internacional, como ações americanas, BDRs (papéis norte-americanos negociados no mercado brasileiro) e companhias brasileiras exportadoras de bens e serviços.

    Veja a lista dos melhores fundos de ações entre janeiro e novembro feito por Einar Rivero, da Economatica, a pedido do CNN Brasil Business:

    Para 2022, o analista espera que o cenário continue o mesmo. “Por ser ano de eleição, a instabilidade deve permanecer até que o novo presidente seja empossado. Além disso, o cenário econômico que vai se desenhando no Brasil, com a inflação persistente, juros elevados, câmbio desvalorizado e aumento da dívida, é de estagflação”, afirma.

    Diante disso, Alvarenga acredita ainda que os gestores de FIAs continuarão apostando em ações de empresas estrangeiras, de companhias brasileiras que se beneficiam do dólar elevado ou que atuam em setores mais defensivos.