Vale, Itaú e Petrobras: veja as 7 ações mais recomendadas para investir em agosto
Corte na taxa de juros, votação da reforma tributária e do marco fiscal, além da temporada de balanços, são alguns dos destaques que devem mover as ações no mês
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Confira as principais recomendações:
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A Vale foi a ação mais recomendada, com seis indicações para agosto. O Santander avalia que os principais direcionadores do papel são: a retomada mais forte da atividade industrial na China; a recuperação dos preços do minério de ferro; a distribuição de dividendos e programas de recompra de ações; e o destravamento de valor com venda da divisão de Metais Básicos.
Crédito: REUTERS/Pilar Olivares - 2 de 7
O Itaú foi o segundo ativo mais indicado, cinco instituições recomendaram ele no mês. Os analistas do BTG esperam que o banco apresente resultados sólidos no segundo trimestre e acreditam que há espaço para ele aumentar o pagamento de dividendos neste ano, o que poderia ser um catalisador para a ação.
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Os papéis da Petrobras receberam quatro indicações de investimentos. O Santander avalia que os preços do petróleo; a política de dividendos compatível com os pares globais; a continuidade na estratégia de venda de ativos não essenciais; os reajustes consistentes nos preços dos combustíveis; e a produção de petróleo acima do esperado são os principais direcionadores.
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A joalheria Vivara também recebeu quatro indicações de investimentos. O Inter destaca que a companhia vem em uma sequência de bons resultados, traduzindo o sucesso da estratégia adotada nos últimos anos.
Crédito: Foto: Vivara/Divulgação - 5 de 7
A Rede D'Or também foi recomendada por quatro instituições diferentes. A Guide Investimentos destaca que a rede hospitalar é líder no mercado hospitalar privado brasileiro com participação de mercado estimada em 8%.
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A B3, bolsa de valores brasileira, empatou em terceiro lugar nas recomendações, também com quatro indicações. O BTG ressalta que, embora a ação não seja necessariamente barata, as expectativas de resultados geralmente são revisadas para cima durante períodos de "mercados de alta".
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A Prio, antiga PetroRio, também empatou com quatro indicações de investimentos. O Inter destaca que a petroleira tem uma boa alavancagem operacional, vem entregando bons resultados e com a recente aquisição, Albacora, acredita que os resultados da companhia devem alavancar.
Crédito: Foto: Reprodução/ Agência Brasil
A Vale é a ação mais indicada para investir no mês de agosto, segundo levantamento realizado pela CNN.
As recomendações de investimentos de dez bancos e corretoras, que indicaram as melhores ações para alocar renda no mês e obter lucros em agosto, foram compiladas.
Confira as principais recomendações
- Vale: 6 recomendações;
- Itaú: 5 recomendações;
- Petrobras: 4 recomendações;
- B3: 4 recomendações;
- Prio: 4 recomendações;
- Rede D’Or: 4 recomendações;
- Vivara: 4 recomendações.
Para a composição da carteira de ações mais recomendados deste mês, a CNN contou com a colaboração das análises do BTG Pactual, Warren, Inter, Santander, Empiricus Research, Genial, Órama, EQI Research e Guide Investimentos.
Contexto econômico
O mês de julho foi marcado pelo recesso parlamentar, após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e o prosseguimento do texto para o Senado.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, acumulou alta de 3,26% nas últimas semanas, fechando em 121.942 pontos, foi seu quarto mês consecutivo de ganhos.
Já o dólar acumulou queda de 1,25%, terminando o mês cotado a R$ 4,7291.
Para agosto, a agenda econômica já começou agitada com a notícia do corte na taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
A taxa básica de juros, a Selic, sofreu um corte de 0,5 ponto percentual, e caiu de 13,75% a 13,25%.
Para o BTG Pactual, esse movimento pode “impulsionar ainda mais as ações brasileiras”, conforme relatório assinado por Carlos Sequeira e equipe de analistas do banco.
Além disso, o período marca o retorno do Congresso às atividades após o recesso de julho. Com isso a votação do marco fiscal e da reforma tributárias devem caminhas nas esferas institucionais.
A temporada de balanços do segundo trimestre também é outro fator que está no radar dos investidores, que acompanham a divulgação dos resultados das companhias.