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    Varejo dá ‘sinal positivo’, mas inflação pode conter crescimento, diz economista

    À CNN Rádio, Luiz André Diz afirmou que alta de 1,2% do comércio varejista em indica desempenho melhor após baque de 2020

    Movimentação no comércio na cidade de Santo André (SP) durante pandemia da Covid-19
    Movimentação no comércio na cidade de Santo André (SP) durante pandemia da Covid-19 ESTADÃO CONTEÚDO

    Amanda Garcia com produção da Bel Camposda CNN

    O avanço de 1,2% em julho das vendas do comércio varejista no mês de julho em comparação com junho são um “sinal positivo” de que o varejo “começa a mostrar desempenho bem melhor após baque sofrido em 2020”, segundo o professor de economia do IBME de São Paulo, Luiz André Diz.

    Em entrevista à CNN Rádio nesta sexta-feira (10), ele avalia que o resultado já reflete o “impacto da reabertura da economia, que favorece o varejo, reabertura das lojas, aumento da circulação das pessoas e melhora do mercado de trabalho.”

    No entanto, o economista projeta que a questão da inflação “será o grande desafio para este e para o próximo ano: “O mercado de trabalho tem retomado lentamente e isso se reflete nas vendas, mas a inflação tende a reduzir poder de compra e pode conter o crescimento esperado.”

    Para André Luiz Diz, a instabilidade política e o fato de 2022 ser ano eleitoral também são fonte de preocupação. “Seria interessante que os principais candidatos abordem eleição e digam o que pensam em fazer, para acalmar os ânimos.”

    “A projeção de crescimento para a América Latina é de 3,2% e o Brasil deve crescer apenas 1,5%, esse número é uma sinalização da nossa fragilidade”, ponderou.