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    Vamos dar um reforço financeiro a Guarulhos, diz ministro de Portos e Aeroportos à CNN

    Márcio França afirmou que há dificuldades de legislação para implementar status de “cidade fronteira” ao segundo maior município de São Paulo

    Ministro Márcio França deve definir nas próximas semanas a forma e os valores a serem direcionados a Guarulhos
    Ministro Márcio França deve definir nas próximas semanas a forma e os valores a serem direcionados a Guarulhos Rovena Rosa/Agência Brasil

    Matheus Meirellesda CNN

    em São Paulo

    O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou que pretende dar um reforço financeiro a Guarulhos (SP). Nesta segunda-feira (19), França disse à CNN que conversou com o prefeito da cidade, Guti (PSD), sobre o aporte para acolhimento de imigrantes.

    O município na Grande São Paulo solicitou pela segunda vez na última terça-feira (13) a mudança de designação para “cidade fronteira”, devido ao grande volume de afegãos solicitando refúgio no Aeroporto Internacional de São Paulo.

    Segundo o ministro, para a mudança de status, que permitiria ao município o acesso a verbas e políticas públicas específicas para recebimento de imigrantes, seria necessária uma mudança na legislação.

    Márcio França destacou que o processo não é tão simples, já que o aeroporto em Guarulhos não é o único que recebe voos internacionais. O ministro deve definir nas próximas semanas a forma e os valores a serem direcionados a Guarulhos.

    Em nota, o prefeito de Guarulhos, Guti, confirmou a reunião feita com o ministro de Portos e Aeroportos e destacou que não foi citado um valor.

    Guti reafirmou o pedido de transformar Guarulhos em cidade fronteira e cobrou também a interiorização dos refugiados afegãos, com o acolhimento deles por outras cidades, como ocorreu com venezuelanos em Roraima.

    Confira a nota completa

    “Toda verba será sempre bem-vinda. O ministro me informou que está trabalhando para isso, sem citar valor. Porém, defendemos que Guarulhos seja oficialmente reconhecida como cidade de fronteira para que possamos definir políticas públicas permanentes, sem a necessidade de ficar solicitando recursos todas as vezes em que enfrentamos os mesmos problemas. Também queremos que ocorra a interiorização na recepção dos afegãos, a exemplo do que ocorreu com os venezuelanos. Aliás, Guarulhos, mesmo não fazendo fronteira com a Venezuela, acabou por receber muitos refugiados também daquele país.”