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    União Europeia proíbe que funcionários usem TikTok em seus aparelhos

    UE diz que medida visa proteção de ataques cibernéticos contra seu ambiente corporativo

    TikTok, aplicativo de vídeo curto de propriedade da chinesa ByteDance
    TikTok, aplicativo de vídeo curto de propriedade da chinesa ByteDance Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images

    Brian FungHanna Ziadyda CNN

    Washington/Londres

    A Comissão Europeia baniu o TikTok de dispositivos oficiais por causa de preocupações com a segurança cibernética, uma medida duramente criticada pela empresa em seu último confronto com os governos ocidentais sobre como lida com os dados do usuário.

    A equipe da Comissão tem até 15 de março para excluir o aplicativo de vídeo curto, de propriedade da chinesa ByteDance, de dispositivos de trabalho e quaisquer dispositivos pessoais que usam aplicativos e serviços da Comissão.

    Com sede em Bruxelas, a Comissão Europeia é o braço executivo da União Europeia, responsável por propor e fazer cumprir a legislação e executar o orçamento da UE. Emprega cerca de 32 mil trabalhadores permanentes e contratados.

    “Esta medida visa proteger a Comissão contra ameaças e ações de segurança cibernética que podem ser exploradas para ataques cibernéticos contra o ambiente corporativo da Comissão”, afirmou a Comissão em comunicado nesta quinta-feira.

    A porta-voz da Comissão Europeia, Sonya Gospodinova, disse a repórteres que a proibição era “temporária” e “sob revisão constante e possível reavaliação”.

    Um segundo porta-voz, Eric Mamer, acrescentou: “Mas não vamos dizer aqui o que é necessário ou não para que a suspensão seja revogada”.

    A medida aumenta ainda mais a pressão sobre o TikTok, já banido dos dispositivos do governo federal e de dispositivos oficiais em alguns estados dos EUA devido a temores de que os dados do usuário do aplicativo possam acabar nas mãos do governo chinês.

    Anteriormente, o TikTok divulgou aos usuários europeus que os funcionários da China podem acessar os dados dos usuários da UE.

    Mas nesta quinta-feira a empresa recuou contra a proibição, chamando-a de “equivocada e baseada em ideias erradas”.

    Em uma declaração compartilhada com a CNN, um porta-voz disse que o TikTok entrou em contato com a Comissão para “esclarecer as coisas e explicar como protegemos os dados de 125 milhões de pessoas em toda a UE que acessam o TikTok todos os meses”.

    “Continuamos a aprimorar nossa abordagem de segurança de dados, inclusive estabelecendo três centros de dados na Europa para armazenar os de usuários localmente; reduzindo ainda mais o acesso dos funcionários a eles; e minimizando os fluxos de dados fora da Europa”, acrescentou o porta-voz.

    A empresa disse anteriormente que está trabalhando em um programa para proteger os dados dos usuários dos EUA em resposta às preocupações dos formuladores de políticas.

    Em agosto, o Financial Times informou que o parlamento do Reino Unido encerrou sua conta TikTok apenas uma semana após seu lançamento, depois que os legisladores levantaram preocupações de que Pequim usa o aplicativo como spyware.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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