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    União Europeia apresenta plano de proibição total do petróleo russo

    Presidente da Comissão Europeia apresentou novo pacote de sanções, que envolvem militares, bancos e estações de rádio da Rússia

    Henrique Andradeda CNN

    São Paulo

    Em discurso nesta quarta-feira (4), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou o plano da União Europeia para proibir totalmente a importação do petróleo russo.

    “Não será fácil, mas nós temos que trabalhar nisso”, disse von der Leyen. “Garantiremos a eliminação gradual do petróleo russo de forma ordenada, maximizando a pressão sobre a Rússia, minimizando o impacto nas nossas economias”, afirmou.

    Segundo ela, todas as importações de petróleo cru russo serão encerradas em seis meses, enquanto aquelas envolvendo produtos refinados vão acabar até o fim de 2022. A medida precisa ser aprovada por todos os 27 países do bloco.

    Uma fonte ouvida pela agência Reuters afirmou que Hungria e Eslováquia, poderão continuar comprando o petróleo russo até o fim de 2023, devido à maior dependência atual das duas nações.

    A proposta faz parte do sexto pacote de sanções da UE contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia pelas forças russas. Segundo von der Leyen, os países da União trabalharão nos próximos dias para fechar o acordo com as novas medidas.

    Além do embargo ao petróleo russo, a presidente da Comissão propôs também novas sanções contra militares russos de alta patente e indivíduos envolvidos nos acontecimentos de Bucha, onde dezenas de corpos foram encontrados e levantaram suspeitas de crimes de guerra russos.

    “Nós sabemos quem vocês são. E vocês serão responsabilizados”, disse von der Leyen.

    Ela também apresentou proposta para retirar o Sberbank, o maior banco da Rússia, do sistema SWIFT, sistema internacional de pagamentos.

    Por último, a presidente da Comissão planeja banir três grandes emissoras estatais russas do sistema de rádio da UE. “Elas amplificam agressivamente as mentiras e a propaganda de Putin”, afirmou von der Leyen.