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    UE analisará metaverso antes de impor medidas regulatórias, diz órgão antitruste

    Termo entrou em foco desde que o Facebook mudou seu nome para Meta em outubro passado, como uma forma refletir sua aposta no novo setor

    O metaverso envolve uma rede de ambientes virtuais acessados ​​por meio de diferentes dispositivos onde os usuários podem trabalhar, socializar e se divertir
    O metaverso envolve uma rede de ambientes virtuais acessados ​​por meio de diferentes dispositivos onde os usuários podem trabalhar, socializar e se divertir Freepik/tirachardz

    Por Foo Yun Chee, da Reuters

    As autoridades da União Europeia precisam entender melhor o mundo digital futurista conhecido como ‘metaverso’ antes que possam decidir como regulá-lo, disse a chefe do órgão antitruste do bloco nesta terça-feira (8).

    O metaverso envolve uma rede de ambientes virtuais acessados ​​por meio de diferentes dispositivos onde os usuários podem trabalhar, socializar e se divertir.

    O termo entrou em foco desde que o Facebook mudou seu nome para Meta em outubro passado, como uma forma refletir sua aposta no novo setor.

    No entanto, o movimento desencadeou preocupações sobre um possível domínio do Facebook.

    “O metaverso já está aqui. Então é claro que começamos a analisar qual será o papel de um regulador, qual é o papel de nossa legislatura”, disse Margrethe Vestager em um evento online organizado por um grupo de editores de jornais alemães.

    “Tudo o que fazemos deve ser baseado em fatos e nas informações que podemos obter… Precisamos entendê-lo antes de podermos decidir quais ações seriam apropriadas”, disse Vestager, que é representante da Dinamarca na Comissão Executiva da União Europeia.

    O Facebook já está na mira de Vestager sobre sua coleta e uso de dados. Empresas podem ser multadas em até 10% de seu faturamento global se forem consideradas culpadas de violar as regras antitruste do bloco.

    A Meta, que aposta que o metaverso será o sucessor da internet móvel, tem investido fortemente em realidade virtual e aumentada. A companhia não compartilhou muitos detalhes sobre como as marcas monetizarão no metaverso.