Uber reduz prejuízo em 50% no 3º tri; receita aumenta 72% com demanda por corridas
Número de viagens durante o trimestre cresceu 19% para 1,95 bilhão, representando uma média de aproximadamente 21 milhões de viagens por dia
A Uber divulgou nesta terça-feira (1º) uma receita de US$ 8,3 bilhões nos três meses encerrados em setembro, um aumento de 72% em relação ao ano anterior, impulsionado pela forte demanda por corridas e entregas de refeições, mesmo com os temores de inflação e recessão pesando sobre os consumidores.
A companhia reportou um prejuízo líquido de US$ 1,2 bilhão, que se deve principalmente a investimentos. O valor representa uma queda de 50,4% em relação aos US$ 2,42 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
O segmento de mobilidade da empresa, que inclui seus negócios de carona, viu a receita crescer 73% em relação ao ano anterior, para US$ 3,8 bilhões no trimestre. O número de viagens durante o trimestre cresceu 19% para 1,95 bilhão, representando uma média de aproximadamente 21 milhões de viagens por dia.
Enquanto isso, a receita da Uber com seu negócio de entrega Eats aumentou 24% em relação ao ano anterior, para US$ 2,8 bilhões.
“Mesmo que o ambiente macroeconômico permaneça incerto, o negócio principal da Uber está mais forte do que nunca”, disse Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, em comunicado que acompanha o relatório de resultados.
Em uma teleconferência com analistas na terça-feira, Khosrowshahi disse que os negócios do Uber se beneficiaram da “reabertura das cidades, do crescimento das viagens e, mais amplamente, de uma mudança contínua dos gastos do consumidor do varejo para os serviços”. A Uber “viu essas tendências continuarem no quarto trimestre”, disse ele.
As ações da Uber subiram mais de 10% nas negociações de pré-mercado na terça-feira após os resultados, efetivamente ignorando mais uma perda trimestral de bilhões de dólares da empresa.
