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    Uber Eats passa a permitir entrega de maconha recreativa para usuários no Canadá

    Segundo a empresa, a nova parceria ajudará os canadenses a comprar cannabis legal e segura, combatendo o mercado ilegal que corresponde por mais de 40% das vendas no país

    Folha de Maconha
    Folha de Maconha Foto: Erin Stone/Pixabay

    Da Reuters

    A Uber vai permitir que os usuários possam fazer pedidos de cannabis em Ontário, no Canadá, segundo comunicado de um porta-voz da empresa.

    O aplicativo Uber Eats listará a varejista de maconha Tokyo Smoke em seu mercado nesta segunda-feira (22). Os clientes vão poder fazer pedidos e retirá-los na loja mais próxima da empresa.

    A plataforma de serviços de entrega da Uber está de olho no crescente mercado de cannabis há algum tempo. Seu CEO, Dara Khosrowshahi, disse à mídia em abril que a empresa considerará a distribuição de maconha quando o produto estiver apto para a comercialização nos Estados Unidos.

    Mais de três anos após a legalização da cannabis recreativa no Canadá, o país está tentando consertar o mercado de maconha, que atualmente encontra dificuldades. Isso porque os produtores ilegais ainda controlam uma grande parte das vendas anuais totais.

    A nova parceria ajudará os canadenses a comprar cannabis legal e segura, combatendo o mercado ilegal que ainda responde por mais de 40% de todas as vendas do produto a nível nacional, segundo comunicado da Uber.

    As vendas de cannabis no Canadá totalizaram US$ 4 bilhões em 2021 e devem crescer para US$ 6,7 bilhões em 2026, de acordo com dados da empresa de pesquisa da indústria BDS Analytics.

    Questionado sobre a possibilidade de expansão para outras províncias canadenses, ou até mesmo para os Estados Unidos, um porta-voz da empresa disse que “não há mais nada para compartilhar neste momento”.

    “Continuaremos observando as regulamentações e oportunidades de perto, mercado por mercado. E conforme as leis locais e federais evoluam, exploraremos oportunidades com comerciantes que operam em outras regiões”, disse o porta-voz à Reuters.

    As normas de segurança sanitária mais rígidas induzidas pela pandemia no ano passado estimularam a demanda por produtos relacionados à cannabis de clientes que estavam presos em casa com opções de entretenimento limitadas.