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    Turismo nacional fatura R$ 112 bi e registra melhor 1º semestre desde 2015, diz FecomercioSP

    Setor teve um crescimento de quase 15% em relação ao mesmo período de 2022

    Avião pousando no aeroporto Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro; ao fundo o Pão de Açúcar
    Avião pousando no aeroporto Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro; ao fundo o Pão de Açúcar Universal Images Group/Getty Images

    Luiza Palermoda CNN*

    São Paulo

    O turismo nacional está consolidando sua recuperação dos prejuízos sofridos após a pandemia de Covid-19 e, no primeiro semestre do ano, as empresas nacionais do setor faturaram R$ 112, 4 bilhões, o melhor desempenho desde 2015.

    Os dados são do levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que também apontou que o turismo faturou 14,9% a mais nos primeiros seis meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

     

    Com as informações da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a FecomercioSP identificou que os segmentos que mais auxiliaram no crescimento positivo do semestre foram as empresas de transporte aéreo de passageiros, como companhias de viagens, que tiverem um aumento de 22,9% do faturamento no período, em comparação a 2022.

    De acordo com a pesquisa, isso aconteceu pelo aumento do número de pessoas viajando de avião em relação ao período pré-pandêmico, que se explica, por sua vez, pela redução do tíquete médio das viagens aéreas em comparação ao ano passado.

    As empresas de locação de transporte, como locadoras de carros, também tiveram alta de janeiro a junho, registrando um faturamento 22,4% maior que o de 2022.

    Praticamente nesse mesmo patamar, os alojamentos, que inclui toda rede hoteleira, obtiveram um acréscimo significativo de 23,8% nas receitas.

    A pesquisa destaca que a única área do setor com resultado negativo foi o de transporte rodoviário de passageiros, que perdeu 4,9% do faturamento em seis meses, principalmente, por conta justamente do retorno gradativo do público às viagens aéreas que, por causa dos preços mais altos, haviam migrado para trajetos rodoviários.

    Segundo a FecomercioSP, a tendência é que o segundo semestre de 2023 mantenha essa curva de crescimento, tanto por conta das viagens de lazer quanto pelo crescimento dos eventos corporativos nas principais capitais brasileiras.

    “A perspectiva se alinha com a melhora da economia brasileira, que registrou alta nas taxas de empregabilidade e queda na inflação nos últimos meses, o que dá mais recursos às famílias para investir em produtos de turismo”, afirma a federação no documento.

    No entanto, apesar dos resultados serem positivos e a previsão de se manterem assim até o final do ano, a federação esclarece que ainda não é o cenário perfeito, principalmente porque os custos operacionais ainda estão altos, pressionando o caixa das empresas mesmo em um contexto de melhora nas receitas.

    *Sob supervisão de Gabriel Bosa 

    Veja também: Turismo movimenta R$ 4,2 bilhões no estado de São Paulo no feriado de Corpus Christi