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    Turismo na cidade de São Paulo cresce 18,4% em julho, diz FecomercioSP

    Expectativa é que a recuperação do setor seja maior nos próximos meses, com a realizações de eventos

    Férias do meio do ano ajudaram a aumentar o faturamento do setor em 48,9%
    Férias do meio do ano ajudaram a aumentar o faturamento do setor em 48,9% ETTORE CHIEREGUINI/ESTADÃO CONTEÚDO

    Sofia Aguiar, do Estadão Conteúdo

    O turismo na cidade de São Paulo registrou crescimento de 18,4% em julho, impulsionado pelas férias das aulas escolares e redução das medidas restritivas contra a Covid-19 na capital paulista, de acordo com Índice Mensal de Atividade do Turismo de São Paulo (IMAT-SP), do Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

    O índice foi calculado em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris. Com o resultado, o número-índice ficou em 63,3 pontos, o maior desde março do ano passado.

    Na comparação com julho de 2020, a pesquisa mostra avanço de 85,1%, porém, nesse período, o país enfrentava o auge da pandemia de Covid-19.

    Com as férias do meio do ano, o faturamento subiu 48,9% em relação a junho, e setores como eventos, meios de hospedagem, agências e operadoras turísticas tiveram crescimento no mês.

    A movimentação nos aeroportos da capital e região teve alta de 42,8%, assim como aconteceu nas rodoviárias, com aumento na movimentação de passageiros de 23,9%.

    Já a taxa de ocupação na hotelaria cresceu 11,8%, atingindo o número-índice de 76,3, o maior desde fevereiro de 2020. O estoque de pessoas trabalhando com atividades diretas e indiretas subiu 0,6% em julho, o mais alto desde maio do ano passado, apesar da pequena variação.

    Embora os resultados sejam positivos, o turismo na capital ainda está 37% abaixo do momento anterior à pandemia, em janeiro de 2020.

    Para Mariana Aldrigui, presidente do CT da FecomercioSP, o resultado demonstra que o turismo da capital está se recuperando lenta e consistentemente, em resposta direta ao aumento do número de pessoas vacinadas nas faixas etárias mais baixas.

    A expectativa é a de que, nos próximos meses, com a autorização para realização de eventos, a recuperação do setor seja ainda maior. Contudo, Aldrigui pontua que restará o desafio de recuperar o movimento ligado ao turismo de negócios, atividade marcante e característica da capital.