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    Sergio Vale: Troca de presidente da Petrobras é “seis por meia dúzia”

    Para o Especialista CNN em economia, novo nome proposto para assumir estatal após demissão do atual presidente deve manter a mesma política de preços

    Thamires de BritoDuda Lopesda CNN

    Para Sérgio Vale, Especialista CNN em economia, a escolha do especialista em energia Adriano Pires como novo presidente da Petrobras deve mudar pouco a política de reajuste de preços da companhia.

    Pires é o nome escolhido pelo governo para assumir a estatal depois da decisão do presidente Jair Bolsonaro de dispensar o atual CEO, o general Joaquim Silva e Luna.

    “Mudar a operacionalização, a dinâmica de repasse de preços, é trocar seis por meia dúzia. Não vejo tanta diferença com a entrada do Adriano”, afirmou Vale nesta terça-feira (29).

    “O que ele tem sugerido é reformular políticas públicas, mas, na Petrobras, ele não tem muito controle sobre isso; teria se estivesse no Ministério da Economia com o [ministro Paulo] Guedes. Na Petrobras, ele vai ter que lidar com acionistas, o dia a dia da empresa e não tem jeito. Via ter que repassar essas pressões.”

    Veja a entrevista completa no vídeo acima.

    Caged

    Sérgio Valle avalia como uma “situação interessante” os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta terça-feria (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O Brasil abriu 328,5 mil vagas formais de trabalho em fevereiro.

    “Gerar essa quantidade em um ano que começou com a Ômicron, está nesta situação de guerra agora, é uma situação interessante. Mas estamos falando de uma economia que tende a ter uma certa estagnação, uma taxa de crescimento próxima de zero, juros caminhando muito próximo dos 13%, afetando especialmente o segundo semestre. Estamos com esses números bons agora, mas lá na frente isso pode virar um retrato velho. Podemos ter números que comecem a piorar um pouco mais.”

    Valle destacou também o impacto da inflação nesse cenário. “E isso se junta à questão da renda. Com uma inflação caminhando para 12%. E aí tem a dificuldade do poder de compra da população.”

    Serviços

    “Dados extremamente positivo olhando serviços, ainda mais nesse momento de retomada, pandemia sinalizando que está diminuindo. É um segmento que esperávamos que fosse ter um salto maior. É um puxador de crescimento em geral, de empregos, , é oq estamos vendo acontecer. Vai continuar sendo importante. Mas o saldo deve diminuir por conta das condições gerais da economia”, afirma o economista.

    *Texto publicado por Juliana Elias