Transição no BC deve fazer dólar baixar, diz economista à CNN
Especialista Igor Rocha explica que fatores como eleições nos EUA e mudanças no comando do Banco Central impactam a moeda americana
A alta do dólar, que atingiu a marca de R$ 5,70 nesta terça-feira (2), maior patamar desde janeiro de 2022, é um assunto que preocupa economistas e a população em geral.
Em entrevista ao CNN 360° nesta terça, o economista-chefe da Fiesp, Igor Rocha, explicou os principais motivos para essa escalada da moeda americana e projetou um cenário mais favorável após a transição no Banco Central (BC).
O especialista apontou que a atual situação envolve fatores externos, como as eleições americanas e o patamar elevado dos juros nos Estados Unidos, bem como questões internas, como a transição da liderança no Banco Central brasileiro. “Esses fatores tendem a colocar mais ‘emoção’ na moeda brasileira, o que está sendo refletido na taxa de câmbio”, afirmou Rocha. “O real perdeu mais valor do que outras moedas emergentes.”
Segundo o economista, a situação deve melhorar após as eleições nos EUA e quando o presidente do BC, Roberto Campos Neto, deixar a instituição, trazendo mais clareza sobre a gestão da autoridade monetária.
“Isso vai se reverter na medida em que acontecerem as eleições americanas, quando os Estados Unidos começarem a baixar os juros e, obviamente, quando a transição do Banco Central for feita”, explicou. “Daí a gente consegue ter um pouco mais de calma.”
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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)