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    ‘Todo imposto gera distorção. Qual queremos combater?’, diz Adolfo Sachsida

    Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia reiterou que o governo não pretende aumentar impostos

    Da CNN

    Com o aumento na intensidade das discussões sobre a reforma tributária e a promessa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que irá entregar a proposta completa do governo na próxima semana no Congresso Nacional, diversas questões surgiram sobre o texto governista e uma proposta de um imposto nos moldes da CPMF. Apesar das críticas em relação a ideia, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse que o governo não pretende aumentar impostos.

    “Se amanhã fosse aprovada a reforma, seja da Câmara ou do Senado, ainda assim em termos operacionais você precisa fazer primeiro a reforma do governo, uma vez que não se pode apostar alíquota única para todos os impostos. Esse é o momento de fazer um debate honesto: todo imposto gera distorções. Qual distorção podemos combater?”

    Questionado sobre quando o governo irá enviar a proposta de reforma administrativa, Sachsida disse que o foco no momento é aprovar os marcos regulatórios em um período que disse que “entrará para a história” como os “meses de reformas”.

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    “Estamos vivendo uma agenda de reformas. O período entre julho de 2020 e dezembro de 2021 vai entrar para a história como os meses de reforma. Vamos aprovar o projeto de lei do gás, o PL de falências, PL da cabotagem e mais. São agendas amplas de reformas pró-mercado. No momento, precisamos fortalecer os marcos legais da economia e, em seu devido tempo, a reforma administrativa será endereçada.”

    Desemprego

    Uma das boas notícias econômicas dos últimos dias foi uma queda menor no número de desempregados no Brasil. No entanto, Sachsida diz que o número favorável se deu por conta dos desalentados, que após a normalização da circulação de pessoas pós-pandemia, voltarão a procurar trabalho, o que irá agravar o quadro de desemprego no Brasil.

    “O que falei sobre desemprego é que ele já cresceu. Os dados não captam isso por uma questão metodológica, pois desconsideram como desempregados aqueles que não buscam empregos. Quando a economia for reaberta, teremos maior movimentação de pessoas procurando trabalho, o que irá aumentar o índice de desemprego.”

    (Edição: Bernardo Barbosa)