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    TIM nega que haja consórcio em operação de venda da Oi e defende competição

    Em nota, empresa afirmou que é compradora da maior parte dos ativos e traduzirá o movimento em maior competição e ampliação dos níveis de serviço

    Luísa Laval, do Estadão Conteúdo

    A TIM emitiu nota nesta segunda-feira (7) afirmando que a forma como a operação de venda da Oi Móvel foi desenhada preserva todo o ecossistema de telecomunicações brasileiro.

    A declaração ocorreu após o Ministério Público Federal (MPF) recomendar ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que reprove a compra da Oi Móvel pela TIM, Telefônica/Vivo e Claro devido a “violações à concorrência”.

    “Nesse processo da compra, nunca existiu nenhum consórcio, mas três operações distintas de ativos colocados à venda em função de uma recuperação judicial acompanhada por todas as autoridades competentes, inclusive o MP estadual”, afirma a empresa.

    De acordo com a nota, a TIM é compradora da maior parte dos ativos e traduzirá o movimento em maior competição e ampliação dos níveis de serviço para todos seus clientes, incluindo os oriundos da Oi.

    A companhia defende que o desequilíbrio que se criou por meio de outras operações aprovadas é, na verdade, o gerador de assimetria competitiva que a operação tenta corrigir.

    A empresa telefônica defende que os remédios previstos pela Anatel, os que vierem a ser estabelecidos pelo Acordo em Controle de Concentrações (ACC) do Cade, o êxito do leilão 5G e a intensa regulação setorial são garantias de um ambiente saudável de competição e investimentos.

    A TIM diz ainda que a aprovação da venda da Oi móvel viabiliza um grande projeto de rede neutra nacional em fibra, um insumo chave para o plano de reconstrução e fortalecimento das telecomunicações no Brasil.

    Portanto, na visão da companhia, a avaliação do processo precisa levar em conta um quadro amplo de variáveis, em prol de concorrência, investimentos e desenvolvimento tecnológico nas próximas décadas em um setor estratégico para o país.

    “Uma saída desordenada da Oi Móvel do mercado terá consequências caóticas para todo o sistema de telecomunicações, com impactos negativos para a competição, o consumidor e o avanço digital do país”, conclui a nota da empresa.

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