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    Teto do ICMS pode reduzir inflação e juros, diz autor do PL dos combustíveis

    Deputado Danilo Forte (União-CE) afirmou que a redução dos impostos vai aumentar o poder de compra da população, beneficiando os comércios locais

    Vinícius Tadeuda CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta terça-feira (7), o deputado Danilo Forte (União-CE), autor do PL na Câmara dos Deputados que estabelece um teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis e outros bens considerados essenciais, afirmou que a medida reduziria a inflação e, consequentemente, a taxa de juros.

    “Já tem estudo do Ministério da Economia e do mercado financeiro que mostra que, se tivermos a vigência do projeto a partir de julho, somos capazes de reduzir a inflação do IPCA de 1.2 a 1.6 [ponto percentual] ainda esse ano, o que reflete também nas taxas de juros”, declarou.

    “Portanto, esse projeto pode diminuir a inflação, os juros, ter crescimento econômico e geração de emprego com distribuição de renda. Tudo isso só ajuda o Brasil”, acrescentou.

    A redução do ICMS em combustíveis e energia geraria uma arrecadação menor para os estados, que manifestam discordâncias com a medida em razão disso.

    O deputado Danilo Forte disse que a posição dos governadores “cria um tumulto no debate, sem nenhuma proposição que possa minimizar o crescimento inflacionário”.

    “Essa história de que vai faltar dinheiro para a saúde e educação é uma falácia, essas áreas nunca receberam tanto dinheiro quanto agora”, afirmou o parlamentar.

    Ele comparou a resistência ao projeto com uma mesma resistência enfrentada durante a implementação do Bolsa Família, e ressaltou que a oportunidade de reduzir impostos faria mais dinheiro circular nas economias locais.

    “Todo mundo fala que a carga tributária no Brasil é muito alta, que quer fazer uma reforma tributária desde a Constituinte… agora há essa chiadeira muito grande por parte dos governadores”, pontuou.

    “Eu me lembro muito desse discurso quando surgiu o Bolsa Família, as pessoas falando que o dinheiro iria acabar, que ele iria sumir e o Brasil quebraria. Aconteceu o inverso. Em três meses, aumentou as arrecadações dos municípios, dos estados e da União. Acredito que com essa medida de ontem do governo, isso dá um conforto maior para que a votação aconteça hoje, para combatermos a inflação e a carestia”, concluiu.

     

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