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    Tesouro: Dívida Pública avança 2,47% e alcança R$ 4,638 trimestre em outubro

    No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna também subiu 2,48%, a R$ 4,386 trilhões

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    Notas e moedas: a participação de investidores estrangeiros avançou, de 9,44% para 9,79% a participação de investidores estrangeiros avançou, de 9,44% para 9,79%

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Com estoque em R$ 4,638 trilhões, a Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil avançou 2,47% em outubro, na comparação com o mês anterior, quando o montante era de R$ 4,526 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (25). 

    A DPF, que inclui o endividamento interno e externo do governo federal, é a emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, que arrecada menos do que gasta. 

    No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna também subiu 2,48%, a R$ 4,386 trilhões. 

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    Segundo o Tesouro, a alta é explicada pela maior emissão de títulos públicos, que somou R$ 173,261 bilhões no mês passado. Esse foi o maior número da série histórica, o que indica que o Tesouro está pegando mais recursos emprestados com o mercado financeiro para pagar os gastos extras com o combate à pandemia. O maior volume de empréstimo faz o nível de estoque da dívida disparar. 

    “O nível de emissão mais elevado tem por objetivo suprir a necessidade de financiamento do Governo Federal e garantir a manutenção do caixa acima do limite prudencial”, explicou o Tesouro. 

    De acordo com a pasta, as expectativas de novos estímulos econômicos nos EUA e as perspectivas do resultado das eleições norte-americanas contribuíram para a melhora dos mercados ao longo do mês de outubro. 

    “Nesse contexto, o CDS do Brasil (um seguro para evitar inadimplência em operações de crédito) acompanhou a tendência observada em outras economias e registrou queda de 12,6%, alcançando o valor de 218 pontos base no fechamento do mês. No mercado doméstico de juros futuros, as taxas não refletiram de maneira significativa a melhora do ambiente externo, em decorrência das pressões inflacionárias internas e das incertezas quanto aos rumos da política fiscal, o que acabou contribuindo para gerar volatilidade nos prazos intermediários e longos da curva de juros”.

    Com R$ 91,306 bilhões em resgates, as emissões líquidas somaram R$ 75,96 bilhões. Outro fator que contribuiu para o avanço da DPF, foram os gastos com juros, que totalizaram R$ 35,783 bilhões em outubro. 

    Detentores

    Como em setembro, a participação de investidores estrangeiros avançou, de 9,44% para 9,79%. Em valor absoluto o volume de não residentes no mercado de títulos públicos saiu de R$ 404,16 bilhões para R$ 429,35 bilhões. 

    Mesmo com a alta, o nível de não-residentes na carteira da DPF continua menor que o registrado no fim de 2019, quando a fatia estava em 10,43%.

    O destaque entre os detentores ficou com as instituições financeiras, que representaram 28,1% na dívida interna. Já os Fundos de Investimentos ficaram responsáveis por 25,82 % da DPF em outubro. 

    Dívida interna e externa

    A dívida externa, que é a emissão de títulos no mercado internacional, registrou alta de 2,32% em outubro, ante setembro. No total a DPFe somou R$ 251,59 bilhões. 

    O estoque Dívida Pública Federal Mobiliária Interna (DPMFi), que é quando as operações de compra e venda de papéis são realizadas em real, avançou 2,48% no mês passado, fechando em R$ 4,386 trilhões.

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