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    Taxa de desemprego dos EUA sobe para 3,7% em agosto, aponta relatório Payroll

    Economia do país gerou 315.000 novos empregos no último mês, abaixo do total de julho

    Total mensal de empregos é um dado importante para o Federal Reserve
    Total mensal de empregos é um dado importante para o Federal Reserve Shannon Stapleton/File Photo/Reuters

    Alicia Wallaceda CNN

    A economia dos Estados Unidos gerou 315.000 novos empregos em agosto, superando as expectativas dos economistas. Entretanto, o valor ficou abaixo do relatório de julho, quando as vagas de emprego aumentaram em 526.000. Foi o 20º mês consecutivo de crescimento de empregos

    Com isso, a taxa de desemprego do país subiu de 3,5%, a mínima pré-pandemia, para 3,7%, de acordo com o relatório Payroll divulgado pelo Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (2).

    O total mensal de empregos é um dado importante para o Federal Reserve, que está lutando contra a inflação mais alta no país em 40 anos, implementando aumentos de juros significativos destinados a desacelerar a economia.

    O relatório foi divulgado uma semana depois do presidente do Fed, Jerome Powell, alertar os norte-americanos sobre um período doloroso de crescimento econômico lento e um possível aumento do desemprego, conforme o banco central dos Estados Unidos aperta agressivamente a política monetária para conter a inflação.

    O banco central norte-americano aumentou por duas vezes sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, em junho e julho. Desde março, o banco central tirou os juros de quase zero para sua faixa atual de 2,25% a 2,50% ao ano.

    Apesar dos riscos crescentes de recessão, o mercado de trabalho continua a traçar seu próprio caminho. Havia 11,2 milhões de vagas abertas no último dia de julho, com duas vagas disponíveis para cada pessoa desempregada. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego estão abaixo dos padrões históricos.

    O salário médio por hora aumentou 0,3% em agosto, depois da alta de 0,5% em julho. Isso manteve o aumento anual dos salários em 5,2% em agosto.

    *Com informações da Reuters

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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