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    Sob pressão, governadores marcam reunião em Brasília para discutir combustíveis

    Com disparada de preços nos combustíveis, governo conseguiu apoio do Senado e da Câmara para aprovar projeto que unifica alíquota do ICMS, principal fonte de arrecadação dos estados

    Desde o ano passado, presidente Bolsonaro culpa os Estados pela alta dos combustíveis
    Desde o ano passado, presidente Bolsonaro culpa os Estados pela alta dos combustíveis Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Adriana Fernandes, do Estadão Conteúdo

    Governadores desembarcam na próxima semana em Brasília para discutir a mudança na tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, a principal fonte de arrecadação dos Estados.

    A alteração no tributo foi aprovada pelo Congresso Nacional, na semana passada, depois de um movimento bem-sucedido capitaneado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde o ano passado, o presidente culpa os Estados pela alta dos combustíveis.

    Com a disparada do preço do petróleo internacional e reajuste da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha, o governo conseguiu o apoio do Senado e da Câmara para aprovar o projeto que unifica a alíquota do ICMS.

    Como revelou o Estadão, a medida pode acabar gerando aumento da carga tributária nos Estados que hoje praticam uma taxação mais baixa.

    A reunião marcará o X Fórum Nacional dos governadores, que acontecerá no Banco do Brasil. Ela terá como segundo tema da pauta a definição de uma coordenação da política de flexibilização das medidas sanitárias pelos Estados diante do arrefecimento da pandemia de Covid-19.

    Organizadores do evento afirmam que será uma das reuniões mais relevantes do ano antes do embalo da campanha eleitoral. O Fórum é presidido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.