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    Sob Bolsonaro, a China virou o maior exportador de medicamentos para o Brasil

    Nos nove primeiros meses de 2020, o Brasil aumentou em 84,4% a compra de produtos farmacêuticos chineses em comparação com 2019

    Bolsonaro vetou a compra da vacina chinesa Coronvac
    Bolsonaro vetou a compra da vacina chinesa Coronvac Foto: Reprodução/ GovernoSP

    Fernando Molicada CNN

    Nos nove primeiros meses de 2020, o Brasil aumentou em 84,4% a compra de medicamentos da China em relação a 2019 – o crescimento fez com que o país asiático se tornasse o nosso maior fornecedor desses produtos. De janeiro a setembro, gastamos US$ 554 milhões (R$ 3,1 bilhões) com importações da China no item “medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários”.

    Nesta quinta (22), o presidente Jair Bolsonaro reafirmou que não autorizará a compra da vacina chinesa contra o novo coronavírus já que, segundo ele, há um “descrédito” em relação ao imunizante. Para Bolsonaro, o produto não transmite segurança “pela sua origem”.

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    Os produtores chineses foram, até o mês passado, responsáveis por 16% das importações de medicamentos feitas pelo Brasil. Em segundo lugar ficaram a Alemanha e a Suíça, com 13% cada. Os Estados Unidos ocuparam a quarta posição, com 11%. Os dados estão disponíveis na página Comex Stat, do governo brasileiro.

    O crescimento das exportações chinesas de remédios para o Brasil disparou no segundo ano do governo Bolsonaro. Em 2019, a China ficou com o quarto lugar das nossas importações desse tipo de produto, com 9,2% de nossas compras: seu faturamento chegou a US$ 394 milhões (R$ 2,2 bilhões). No ano passado, os primeiros lugares ficaram com Alemanha (16%), Estados Unidos (14%) e Suíça (13%).